Os casinos de Macau fecharam o mês de agosto com receitas de 25,56 mil milhões de patacas (2,83 mil milhões de euros), mais 17,1% do que no período homólogo de 2017, foi anunciado este sábado.

Em agosto do ano passado, as receitas dos casinos tinham sido de 22,676 mil milhões de patacas (2,37 mil milhões de euros), de acordo com os dados publicados na página online da Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ).

Muitos analistas previam um forte crescimento anual, uma vez que o território foi afetado, em agosto de 2017, pela passagem do tufão Hato, o pior dos últimos 53 anos, que interrompeu a indústria de turismo durante dias.

Em relação ao mês de julho, as receitas dos casinos aumentaram cerca de 2,33 mil milhões de patacas.

As receitas brutas acumuladas nos oito primeiros meses do ano totalizaram 202,10 mil milhões de patacas (2,15 milhões de euros), um aumento de 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados oficiais.

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A indústria de jogo, principal pilar da economia da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, começou a recuperar em agosto de 2016, de um ciclo de 26 meses consecutivos de quedas anuais homólogas das receitas.

As receitas dos casinos de Macau vinham a cair há três anos consecutivos: -3,3%, em 2016, -34,3% em 2015 e -2,6% em 2014.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias: Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Venetian, Melco Resorts, Wynn e MGM.

A passagem do tufão de Hato causou dez mortos, mais de 240 feridos e deixou 29% da área total da cidade inundada, originando cortes no fornecimento de água e de eletricidade.