A Comissão de Fiscalização (CF) do Sporting decidiu expulsar Elsa Judas e Trindade Barros de sócios do Sporting e recomendar a expulsão de Bruno de Carvalho e Alexande Godinho, ex-presidente e membro do Conselho Diretivo, respetivamente.
A decisão foi transmitida em comunicado emitido pela Comissão de Fiscalização no último dia em funções e justifica a expulsão dos dois membros da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral com o papel levado a cabo por ambos na criação, de “forma abusiva”, da Comissão pelo antigo Conselho Diretivo.
“Esses órgãos baseavam-se em pareceres jurídicos sem fundamento elaborados por aquela que viria a ser a presidente da chamada CTMAG, Elsa Judas, no que foi coadjuvada por outro jurista e professor de leis, Trindade Barros. Uma Nota de Culpa foi emitida contra os participantes nesses órgãos fictícios, tendo a CF votado a expulsão do Clube desses dois membros que, como especialistas em Direito, não podiam desconhecer o dolo, o dano e o prejuízo que causaram ao Clube e a confusão e perplexidade criada aos seus Sócios. Para tanto, militou também o facto de, à data da assunção de funções, não terem as suas quotas regularizadas”, pode ler-se no comunicado.
A Comissão de Fiscalização do Sporting decidiu ainda “recomendar vivamente”, “tendo em conta as continuadas violações regulamentares e estatutárias, a instabilidade criada com factos falsos e os ataques constantes aos órgãos sociais legítimos do Sporting”, a expulsão de sócio de Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho.
“Obviamente, esta recomendação tem em conta os dados apurados até ao momento e não põe em causa, e menos desautoriza, outras medidas que os eleitos do Conselho Fiscal e Disciplinar entendam por bem tomar”, acrescenta a Conselho de Fiscalização, “confiando que os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal serão sempre o farol daqueles que vierem a compor o futuro Conselho Fiscal e Disciplinar”.
A Comissão de Fiscalização explica ainda que a “outra nota de Culpa foi, entretanto, enviada aos ex-membros do CD visando o comportamento destes durante e nos tempos subsequentes à AG de dia 23 de Junho. Os prazos legais para oposição esgotaram-se ontem, tendo diversos ex-membros do CD apresentado as suas defesas.”