Polyana Viana, uma lutadora brasileira do Ultimate Fighting Championship (UFC) — uma das mais importantes organizações de artes marciais mistas (MMA) — espancou um assaltante que lhe queria roubar o telemóvel, enquanto esperava por um Uber na zona oeste do Rio de Janeiro. A atleta de 26 anos estava à porta de casa quando um homem se aproximou dela e lhe perguntou as horas. Ela respondeu, mas como o assaltante não se afastou e fez um movimento suspeito, Polyana Viana decidiu bater-lhe para se defender, com o jornal Estadão.

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A fotografia do assaltante, depois do episódio, com o rosto inchado e ensanguentado, foi partilhada pelo presidente da UFC no Instagram. Na descrição das imagens, Dana White — que também já foi pugilista — escreveu: “À esquerda está Polyana Viana, uma das nossas lutadoras no UFC, e à direita está o gajo que a quis assaltar”. No fim da legenda, Dana White juntou uma etiqueta que dizia “bad fucking idea” ou, em português, “má ideia de m…”.

De acordo com as declarações feitas por Polyana Viana ao MMAjunkie, um jornal online especializado em artes marciais, a atleta brasileira decidiu atacar o assaltante quando ele pôs a mão sobre o parecia ser uma arma: “Estava bem perto de mim. Foi quando pensei: se é uma arma, ele não terá tempo de sacá-la. E dei dois socos e um pontapé. Ele caiu e eu detive-o com um mata-leão”. O mata-leão é um golpe de estrangulamento usado nas artes marciais japonesas que, se feito durante algum tempo, pode levar à perda de consciência ou à morte por asfixia.

Polyana Viana disse ter permanecido calma durante todo o episódio: “Como ele levou os socos muito rapidamente, acho que estava com medo”, recorda ela ao MMAjunkie. No final de contas, a arma onde Polyana Viana achava que o assaltante tinha posto a mão era feita de cartão. Mais letal do que a arma de papel do assaltante era mesmo o currículo da lutadora brasileira, que contabiliza 10 vitórias e duas derrotas no MMA.

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