O incêndio de “grandes proporções” que atingiu uma fábrica de plásticos na freguesia de Grijó, concelho de Vila Nova de Gaia já se encontra dominado e não se propaga para fora das instalações, disse esta quinta-feira pelas 15h45 à agência Lusa fonte dos Sapadores Bombeiros.

Em declarações à agência Lusa, Vítor Primo contou que este incêndio “teve muita intensidade” e obrigou a “operações muito difíceis” devido às características dos produtos armazenados na fábrica que apontou serem “muito tóxicos e muito densos”, mas referiu que neste momento, “está tudo controlado”.

O incêndio está dominado. A situação está controlada. Já não se propaga para fora das instalações. A cobertura ruiu e a fachada está numa situação muito instável. Provavelmente o que não cair, terá de ser deitado abaixo”, referiu o comandante da Proteção Civil de Vila Nova de Gaia, Vitor Primo, distrito do Porto.

Pelas 15h45, no local estavam 17 veículos e 45 bombeiros. Neste momento o fogo deverá entrar em fase de rescaldo  “possivelmente dentro de uma hora”, disse Vitor Primo. Foi uma operação difícil porque os produtos existentes obrigavam a muita cautela. Acredito que as instalações terão de ser reconstruída”, afiançou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Segundo fonte dos Sapadores Bombeiros, o edifício  esteve “todo tomado” pelas chamas. Contactada pela Lusa, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto adiantou que o alerta foi dado às 12h26 e que a combater o incêndio estão 46 operacionais, apoiados por 18 viaturas. No local está também uma ambulância, noticia a SIC Notícias.

Fonte dos Sapadores Bombeiros de Gaia indicou que não há feridos em resultado do incêndio na “Moldiflex”, zona industrial de Grijó, atualmente “a lavrar” e onde estão “22 homens e nove viaturas” daquele batalhão.

Quando foi dado o alerta, estariam cerca de 35 trabalhadores no local O fogo terá começado na parte de trás da fábrica, junto à zona de máquinas que trabalham com produtos altamente inflamáveis.

A fábrica fica na rua dos Cruzeiros, em Grijó, e é responsável pela produção de moldes e carimbos. Ao lado há uma fábrica de papelão, com material bastante inflamável. Para evitar que o fogo se propague foi criado um perímetro de segurança. Esta é uma zona industrial que tem também uma área de mato à volta.

Segundo o contabilista da fábrica, citado pela RTP, a empresa tem cerca de 49 funcionários e todos os seguros estão “em dia”.