O PS venceria as legislativas sem maioria absoluta, com 37,3% e mais 12,1 pontos percentuais que o PSD, revela um estudo da Eurosondagem para o Sol e Porto Canal, que coloca a Aliança à frente do PAN.
O estudo de opinião, realizado entre 10 e 14 de março e que tem uma margem de erro de 3,07%, indica uma diferença 15,5 pontos percentuais entre os três partidos da esquerda (PS, CDU e BE, com 52,5%) e as três forças da direita (PSD, CDS-PP e Aliança, com 37%).
De acordo com a projeção global da Eurosondagem, o PS obtém 37,3%, longe da maioria absoluta, mas bem à frente do PSD, que regista 25,2%. O CDS-PP volta a ser o terceiro partido mais votado, com 8,5%, seguido pelo BE, com 8,1%, e pela CDU, com 7,1%.
A Aliança, do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, com 3,3%, ultrapassa o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), que obtém 2,4%, mesmo assim um resultado acima do alcançado nas legislativas de 2015, 1,4%.
Na comparação com os resultados das legislativas de outubro de 2015, os socialistas sobem cinco pontos percentuais, passando de 32,3% para 37,3%.
O PSD e o CDS-PP, com 33,7% em conjunto, recuam três pontos percentuais relativamente ao resultado alcançado em 2015 pela coligação PAF (Portugal À Frente), que registou 36,9% dos votos.
A CDU e o BE descem, registando 7,1% e 8,1%, respetivamente. A coligação PCP-PEV tinha alcançado 8,25% e perde nesta sondagem 1,1 pontos percentuais. Já os bloquistas, que tiveram 10,2%, perdem dois pontos percentuais.
No estudo da Eurosondagem, 19% “não sabem ou não respondem” ao inquérito e 8,1% admitem votar branco, nulo ou em partidos que não constam do questionário.
O estudo da Eurosondagem para o Sol, Porto Canal, Diário de Notícias da Madeira e Diário Insular dos Açores foi realizado de 10 a 14 de março de 2019, através de “entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados”.
O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e Regiões Autónomas, para telemóveis e telefones da rede fixa.
A amostra foi estratificada por região, tendo resultado, Norte — 18,4%; Área Metropolitana do Porto — 13,0%; Centro — 26,4%; Área Metropolitana de Lisboa — 24,5%; Sul — 9,0%; Região Autónoma dos Açores — 3,9%; Região Autónoma da Madeira — 4,7%, num total de 1.020 entrevistas validadas.
Foram efetuadas 1.171 tentativas de entrevistas e, destas, 151 (12,9%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%.