A Ford escolheu o dia 2 de Abril para mostrar ao mundo o seu novo Kuga, a nova geração de um modelo que substitui a actual, depois de sete anos de bons serviços. Concebido sobre a mesma plataforma que serve o Focus, tudo indica que o novo SUV da marca americana recorre a algumas soluções estéticas do familiar compacto da Ford, o Focus.

O interior retoma igualmente o arranjo interior do Focus, com um generoso ecrã central, enquanto os motores serão os já conhecidos a gasolina e diesel, com a Ford a admitir que está a ponderar unidades electrificadas, muito provavelmente híbridas ou híbridas plug-in, uma vez que a plataforma não terá sido concebida para alojar um pack de baterias em toda a zona inferior, pelo menos sem recorrer a grandes modificações.

O Kuga europeu é produzido na Alemanha, na fábrica de Saarlouis, sendo denominado Escape do lado de lá do Atlântico e fabricado nas instalações da Ford, no Kentucky.

Noul Ford Kuga

Noul Ford Kuga // în premieră 02.04.2019

Posted by Ford Romania on Thursday, March 28, 2019

Adeus C-Max e Grand C-Max

Seguindo as directrizes emanadas pela Ford casa-mãe, a americana, a sua divisão europeia anunciou que pretende liquidar a produção dos monovolumes C-Max e Grand C-Max e já a partir do próximo mês de Junho. A decisão tem tudo a ver com as necessidades do mercado, que se mostra cada vez mais receptivo aos SUV e menos aos monovolumes, mas igualmente à necessidade de encontrar um remédio para as perdas financeiras da Ford Europa.

Os dois monovolumes compactos em causa, destinados ao mercado europeu, ainda estão a ser construídos em Saarlouis, na Alemanha, a mesma fábrica que também monta o Kuga. A perda do C-Max e Grand C-Max vai obrigar a alterações na produção, a começar pela paragem do turno nocturno. Para o chairman do conselho de administração da Ford Europa, Gunnar Herrmannm, “estamos a proceder a um processo de reformulação da Ford na Europa e é importante que a administração, directores e empregados partilhem este difícil caminho em conjunto”.

A Ford está em vias de fechar um acordo com o Grupo VW para a produção conjunta de uma pick-up similar à Ranger ou à Amarok e, sobretudo, para poder ter acesso à plataforma para eléctricos do grupo alemão, para assim recuperar o atraso que revela em termos de electrificação. Contudo, isto não impediu Jim Hackett, o seu CEO, de receber em 2018 17,75 milhões de dólares, um incremento de 1,4 milhões face ao ano anterior, apesar de ele próprio ter considerado o último ano como um “exercício medíocre”, em que a marca atingiu apenas 72% dos objectivos estipulados e onde a margem de lucro caiu dos 6,1% de 2018, para apenas 4,4% em 2018.

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