As primeiras palavras depois da vitória de Portugal sobre a Holanda por 1-0 foram precisamente do autor do único golo do jogo: Gonçalo Guedes. “Jogar em casa com o apoio do nosso público foi fantástico. Sinto-me muito contente em poder ter ajudar a equipa”. O avançado foi falando no meio da festa que os jogadores e os adeptos nas bancadas do Estádio do Dragão iam fazendo após a conquista da primeira Liga das Nações. A vitória, acrescentou Guedes, “foi muito merecida”.
“Os segundos foram poucos para decidir” no golo que marcou, mas Guedes sublinhou que quem decidiu o jogo “foi a equipa”. “Agora é festejar, aproveitar o momento”, acrescentou. Logo de seguida, Bernardo Silva veio tentar explicar como nasceu o golo de Gonçalo Guedes, mas as palavras também foram faltando: “Eu já não me lembro quem é que fez o passe, depois ouvi o Guedes a gritar ‘Bernardo, Bernardo’. Foi uma grande finalização”.
Rúben Dias foi eleito o homem do jogo e não tem dúvidas: “Ganhar uma competição deste tamanho em nossa casa é qualquer coisa…”. O defesa confessou ainda a felicidade pela vitória e lembrou que Portugal conseguiu ganhar o primeiro torneio da história da Liga das Nações. Já Nelson Semedo falou num “sentimento de muita alegria” pelo trabalho desde o final da época com os clubes.
Para Bruno Fernandes, ganhar este título na cidade do Porto tem um significado especial: “Para mim é ainda mais importante, que sou desta terra”, disse o médio do Sporting. Sobre o futuro nos leões, revelou que “ainda está muito em águas de bacalhau”. Mas assegurou: “Estou tranquilo. Tenho sonhos por realizar”.
Danilo Pereira, médio do FC Porto, também não escondeu o “sabor especial” por ganhar este título no Estádio do Dragão e destaca “a união do grupo” como o principal trunfo para a vitória na Liga das Nações. “Seja quem for convocado tem sempre o intuito de ajudar toda a gente, ninguém fica chateado por estar no banco”, explicou ainda no relvado, antes de levantar a taça com a seleção nacional.
José Fonte, que joga atualmente no Lille, falou nesta vitória como “um presente a todo país”. “Mais um troféu para o nosso museu, esperemos continuar assim por muitos mais anos”, sublinhou.
Ronaldo fala do “plantel mais jovem” e diz que tudo se deve a uma “trabalho árduo, muita crença” e também o “apoio dos adeptos”. O avançado português que esteve na final do Euro’2004, venceu o Euro’2016 e agora a Liga das Nações afirma que “os ciclos mudam”. O jogador critica os comentadores “que dizem mal” da seleção, referindo “que lhe faz confusão” receber críticas de portugueses.
Sobre Pinto da Costa ter dito que Cristiano “devia jogar até aos 50”, o jogador riu-se e disse que “o Ronaldo não é eterno”, mas “enquanto se sentir bem e tiver força” vai continuar a jogar por Portugal” porque sente “a mesma alegria de quando tinha 18 anos”.