Entre vendas e dispensas, o FC Porto vai fazer uma ampla remodelação no plantel para a próxima temporada sendo que é na baliza que recaem as principais dúvidas até ao momento: a situação de Iker Casillas, que recupera de um enfarte agudo no miocárdio, continua sem qualquer confirmação oficial; Fabiano não irá também fazer parte do grupo para 2019/20; Vaná e Diogo Costa deverão permanecer caso não surja nenhuma proposta suficientemente aliciante para mudar os planos traçados. Em resumo, falta um número 1. E, de acordo com a imprensa italiana, poderá ser um peso pesado mundial.

Buffon deixa Paris Saint-Germain um ano após ter chegado a França

Desde o final da temporada, têm sido muitos os nomes apontados ao Dragão. Guillermo Ochoa, mexicano de 33 anos que esteve nas últimas duas épocas ao serviço dos belgas do Standard Liège, foi um dos primeiros. Keylor Navas, costa-riquenho de 32 anos que se sagrou tricampeão europeu com o Real Madrid mas que está de saída do clube merengue cinco anos depois, foi a “truta” que se seguiu. Jean Butez, francês de 24 anos que se destacou na liga belga pelo Mouscron, surgiu também no radar. Anthony Lopes, internacional português de 28 anos que continua sem renovar pelo Lyon, foi o mais recente. Agora, o alvo poderá ser o italiano Gianluigi Buffon, experiente guardião de 41 anos que está sem contrato após um ano no PSG.

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De acordo com o Tuttosport, o FC Porto poderá ser o próximo destino do antigo guarda-redes de Parma e Juventus, numa operação que contará também com a “influência” de Casillas, um dos jogadores por quem tem maior respeito e proximidade pela longa carreira no plano internacional que ambos percorreram nas últimas duas décadas. Da parte do clube azul e brancos, não houve qualquer confirmação ou desmentido (tal como não tinha acontecido nos outros nomes levantados desde a final da Taça de Portugal que fechou a temporada) mas só essa possibilidade está a marcar a manhã desta terça-feira.

Futebol. Buffon, o guardião de uma equipa sem Champions

Depois de ter sido confirmada a saída do clube de Paris e de se ter percebido que Buffon não iria ainda terminar a carreira, o nome do italiano surgiu ligado a várias possibilidades, com destaque para o Parma (onde fez a formação e se estreou como sénior nos seis anos iniciais de carreira) e para o Barcelona (que necessitará de outro guarda-redes para competir pela posição com Ter Stegen caso se confirme mesmo a saída do holandês Cillessen). Segundo os jornais transalpinos, a possibilidade de regressar à Serie A ou aceitar um desafio como o clube catalão eram as hipóteses mais plausíveis para a época de 2019/20, sem descurar uma eventual aposta numa liga extra europeia entre Estados Unidos, China ou Emirados Árabes Unidos.

Liga dos Campeões. As mãos que fizeram o lifting da Vecchia Signora

Depois de ter ganho uma Taça UEFA, uma Taça e Supertaça de Itália entre 1995 e 2001 no Parma – sendo ainda campeão europeu Sub-21 pelos transalpinos, em 1996 –, Buffon iniciou uma era na baliza da Juventus onde esteve um total de 17 anos até 2018, ganhando um total de 18 títulos: nove Campeonatos (além dos triunfos de 2005 e 2006, que seriam mais tarde retirados na Justiça, o que levou mesmo a equipa a descer à Serie B), quatro Taças e cinco Supertaças de Itália, tendo ainda pelo meio alcançado aquele que se mantém como o grande título da carreira, o Campeonato do Mundo de 2006. Em França, numa época muito atípica e atribulada para o PSG, o italiano ganhou ainda uma Ligue 1 e uma Supertaça.

“Perguntavam pelo Buffon mas não queriam saber do Gianluigi”: o lado B do italiano, contado pelo próprio