A Lexus apresentou o restyling do GX, que na prática é um Toyota Land Cruiser, mas com melhores materiais e acabamentos, além de uma reforçada dotação tecnológica, para que possa ostentar na frente do capot o emblema da marca premium do Grupo Toyota. Naturalmente, o design é também distinto, sendo que neste ponto a Lexus tem vindo a procurar diferenciar-se por uma estética impactante. E, na actualização do GX, essa preocupação evidencia-se na forma de uma grelha frontal de dimensões acima da média. Muito acima da média.
Curiosamente, a guerra do “a minha grelha é maior do que a tua” foi inaugurada pelas pick-ups. Ou seja, um tipo de veículo que pouco tem em comum com os SUV de posicionamento premium. Mas estes últimos têm vindo a abraçar esta tendência e a bitola não cessa de aumentar. A prova salta à vista: depois de a BMW ter surpreendido com as generosas dimensões da grelha do X7 (ainda assim não comparáveis à do renovado Série 7), vem a Lexus e mostra que… quanto maior, melhor?
Se vistos de frente, colocados lado a lado, o novo X7 perde claramente para o renovado GX. À parte da grelha, na dianteira do Lexus, sobra apenas espaço para os grupos ópticos e para as luzes de nevoeiro, que ficam completamente apagadas face à imponência do “elemento central”.
Sob o capot, o SUV nipónico monta um V8 atmosférico a gasolina de 4,6 litros, com 305 cv, associado a uma caixa de velocidades automática. Opcionalmente, a “dureza” da grelha encontra paralelo num pack off-road que habilita o GX a enfrentar os pisos mais desafiantes, ou não fosse o Toyota Land Cruiser que lhe serve de base, um dos 4×4 mais respeitados do mercado.