Aplaudido por uns, criticado por outros e partilhado por pelo menos 120 mil pessoas nas redes sociais, o discurso proferido em Portalegre por João Miguel Tavares, este ano presidente da comissão organizadora das celebrações do 10 junho, entrou para a história como um dos mais polémicos e “irreverentes” de sempre (foi Marcelo Rebelo de Sousa quem utilizou o adjetivo).
O que leu no Mindelo, em Cabo Verde, no dia imediatamente a seguir, no encerramento das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, não teve tanto tempo de antena mas não lhe ficou atrás.
Ambos estão em “Dêem-nos alguma coisa em que acreditar. O discurso do 10 de Junho e outros textos”, esta sexta-feira, dia 19, à venda, numa edição da Cinco Um Zero, a empresa responsável pelos projetos em papel do Observador.
Para além da transcrição textual dos dois discursos, já conhecidos, do livro constam ainda vários artigos do ex-jornalista, escritor, cronista e comentador portalegrense. Um deles sobre a história e os bastidores do próprio processo de escrita — que começou no fim de tarde de janeiro em que o telemóvel tocou mas João Miguel Tavares não atendeu, despachando o Presidente da República diretamente para a caixa de mensagens –, outros dois sobre as reações aos discursos, mais um par de entrevistas entretanto publicadas sobre o tema.
Com apresentação agendada para as 18h30 do próximo dia 24 de julho, na Casa do Alentejo, em Lisboa, pela mão de Marcelo Rebelo de Sousa, “Dêem-nos alguma coisa em que acreditar. O discurso do 10 de Junho e outros textos” vai custar 7,9 euros.
João Miguel Tavares apela à classe política: “Deem-nos qualquer coisa em que acreditar”