O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) conquistou este sábado a 87.ª ‘pole position’ da carreira na Fórmula 1, ao ser o mais rápido na sessão de qualificação para o Grande Prémio da Alemanha, 11.ª prova do Mundial.

No dia em que a Mercedes assinalou os 125 anos de presença nos desportos motorizados com uma indumentária especial utilizada pelos seus mecânicos, uma pintura alusiva nos seus monolugares e uma grande faixa nas bancadas do circuito de Hockenheim, Lewis Hamilton estabeleceu o tempo de 1.11,767 minutos na sua melhor volta, logo à primeira tentativa.

No entanto, o piloto britânico, campeão em título, esteve mesmo para não participar na sessão devido a “dores de garganta” que o afetaram de manhã e o francês Esteban Ocon estava preparado para o substituir.

O holandês Max Verstappen (Red Bull) vai partir no domingo da segunda posição da grelha, ao lado do piloto britânico, depois de bater o finlandês Valtteri Bottas, no outro Mercedes, por apenas 16 milésimos de segundo, ficando a 346 de Hamilton.

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A prova no circuito de Hockenheim marca também o 200.º GP da Mercedes na F1, numa participação iniciada em 1954.

A grande desilusão do dia foram, novamente, os Ferrari: depois de terem dominado os treinos livres, os dois carros da marca italiana sofreram problemas mecânicos.

Primeiro foi o turbo a impedir que o alemão Sebastian Vettel saísse, sequer, da garagem para a primeira fase da qualificação, ficando com o último lugar da grelha num GP que venceu em 2018 e no qual tinha mostrado potencial para lutar pela vitória também este ano.

Já na derradeira fase da sessão, o monegasco Charles Leclerc também viu o seu monolugar ser afetado por um problema mecânico e ficou-se pela 10.ª posição.

O dia ficou ainda marcado por um momento emotivo, quando o jovem alemão, Mick Schumacher, filho do mais titulado piloto de sempre na F1, Michael Schumacher, conduziu o carro utilizado pelo progenitor na temporada de 2004, em que conquistou o sétimo e último título da sua carreira.