O Sporting até tinha ganho o último encontro frente ao Benfica, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal em Alvalade (1-0). E tinha registo positivo em finais da Supertaça frente ao velho rival, perdendo a edição de 1980 (empate a dois, derrota por 2-1 na Luz) antes de ganhar as competições de 1987 (triunfos por 3-0 e 1-0) e de 2015 (1-0). Também por isso, nada fazia prever um completo desmoronamento diante dos encarnados no primeiro jogo oficial da temporada.

Uma dupla, um intervalo, um treinador. E uma lição (a crónica do Benfica-Sporting da Supertaça)

Com os golos de Rafa, Pizzi (dois), Grimaldo e Chiquinho, o Benfica não só juntou a Supertaça ao Campeonato como escreveu uma série de recordes com a “manita” aplicada ao Sporting, desde a final mais desnivelada de sempre a um só jogo à maior goleada num dérbi há mais de 30 anos. Mais: é preciso recuar a 1952 para se encontrar um encontro com os encarnados a conseguirem marcar quatro golos ao conjunto verde e branco na segunda parte.

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Este foi o jogo mais desnivelado em finais apenas a uma mão

Há mais de 30 anos que o Benfica não ganhava por 5-0 num dérbi

Há 43 anos que o Benfica não marcava quatro golos na segunda parte num jogo grande

Há quase 25 anos que não havia um jogo da Supertaça com 5-0

Três maiores goleadas em finais a um só jogo em termos nacionais