A Porsche decidiu reforçar a capacidade de produção do Taycan com a contratação de mais 500 funcionários. O objectivo deste reforço de pessoal, segundo o fabricante alemão, é ganhar flexibilidade de modo a ter capacidade de resposta, caso a procura pelo novo Taycan aumente. Isto depois de adiantar que “há mais de 20.000 clientes” que pagaram 2.500€ para garantir a encomenda do primeiro eléctrico do fabricante de Estugarda.

A marca confirmou, através de um comunicado tornado público no primeiro dia de Outubro, que mantém a produção do seu veículo eléctrico para os primeiros 12 meses fixada nas 20.000 unidades, ou seja, respeitando o objectivo inicial. Ainda assim, optou por reforçar os 1.500 postos de trabalho originais com mais 500 operários, “para estar pronta a incrementar o número de Taycan construídos, caso a procura pelo modelo aumente acima das expectativas”.

Ainda assim, mesmo com apenas 20.000 veículos por ano, o Taycan arranca a um bom nível, dentro dos volumes de vendas praticados por esta marca germânica do Grupo Volkswagen. É claro que, para este construtor, a produção de SUV é muito mais elevada, tanto do Cayenne como sobretudo do Macan. Não obstante, o Taycan eléctrico não andará longe das 24.750 unidades do Porsche 718 (Boxster e Cayman) comercializadas em 2018, ou dos 35.573 Porsche 911 transaccionados no mesmo período.

A Porsche reforçará a gama eléctrica em final de 2020, com a introdução do Taycan Cross Turismo, uma versão carrinha do Taycan com maior altura ao solo, para fazer lembrar um crossover, o que deverá permitir duplicar as vendas. Comparativamente, os Tesla Model S e X venderam em 2018 mais de 99 mil unidades.

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