A cultura é, por ventura, aquilo que melhor define um povo, um país, e a maior e mais rica herança que se passa de geração em geração. É a marca por excelência que nos diferencia e torna únicos, sendo também sinónimo de conhecimento, história e memória. E não existe melhor forma de a difundir do que através da sua partilha. Foi com essa filosofia em mente que, em 2018, o NOVO BANCO assinou um protocolo com o Estado e o Ministério da Cultura criando assim condições para a efetivação do projeto Arte e Cultura Partilham-se, assente na marca NOVO BANCO Cultura, cujo objetivo é difundir, privilegiando zonas interiores do pais, obras dos acervos herdados pelo NOVO BANCO e que se dividem entre a Coleção de Fotografia Contemporânea, a Biblioteca de Estudos Humanísticos, a Coleção de Numismática e a Coleção de Pintura.
Site NB Cultura
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Plataforma que reúne, divulga e partilha todo o património cultural e artístico do NOVO BANCO, o site nbcultura.pt dá a conhecer mais e melhor cada uma das quatro coleções que a instituição está a partilhar por todo o país. Ter acesso a informação detalhada sobre as coleções Fotografia Contemporânea, Pintura, Numismática e Biblioteca de Estudos Humanísticos no NOVO BANCO está à distância de um clique, ficando assim a saber quais as obras disponíveis, os seus autores e locais onde se encontram expostas. Paralelamente, o site, que este ano já foi premiado internacionalmente duas vezes, na categoria de Websites de Art, com a distinção “Prata”, nos Communicator Awards, e na categoria de General Website – Art for Websites, nos prémios W³ Awards, revela ainda outras iniciativas culturais e eventos organizados pela marca NOVO BANCO Cultura. Além do site, visitem-nos na página do Facebook NBCultura, onde estão todas as noticias e novidades relacionadas com as coleções e o projeto NOVO BANCO Cultura.
Esta última coleção é o exemplo máximo do espírito idealista, democrático e descentralizador do projeto, assumindo-se como um dos principais pilares da marca NOVO BANCO Cultura. É composta por 94 pinturas datadas de um período entre os séculos XVI e XXI, e quatro portulanos (mapas com rotas marítimas) dos séculos XVI e XIX, obras que estavam distribuídas pelas várias salas da administração do banco, cujo acesso restrito não permitia o devido destaque e promoção que merecem pelos suas características únicas e perfil artístico. Todo este espólio está a ser distribuído por vários museus e espaços de cultura em praticamente todos os distritos do país, e dará ao público, em muitos casos em zonas do interior do país, a oportunidade e privilégio da sua apreciação e fruição.
Um roteiro artístico que une o país
Além de levar a arte às pessoas, o projeto Arte e Cultura Partilham-se, vai enriquecer as instituições que vão receber os quadros e colocar as respetivas localidades num mapa cultural ímpar em Portugal. Neste momento, já foram cedidas 48 obras a 23 museus de Castelo Branco, Guarda, Guimarães, Setúbal, Caldas da Rainha, Figueiró dos Vinhos, Lisboa, Viseu, Torres Novas, Óbidos, Madeira, Açores, Faro, Beja, Évora, Portalegre, Crato, Chaves e Vila Franca de Xira.
Além do Museu Nacional de Arte Antiga e dos Coches em Lisboa, o projeto conseguiu criar conjuntos de arte contemporânea em museus de zonas de interior, como são casos emblemáticos do Crato, Chaves ou do museu da Guarda, além da Calheta na Madeira.
Oferta diversa
Além de pintura, como já referimos, o espólio da marca NOVO BANCO Cultura pauta-se pela diversidade, nomeadamente em termos de acervos fotográfico, numismático e Bibliográfico.
5 P&R a Paulo Tomé
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1. Como nasceu a ideia de um projeto como este?
Este projeto nasceu de um conjunto de várias circunstâncias e foi-se consolidando ao longo de 2017 ficando delineado no início de 2018. O NOVO BANCO herdou um significativo património artístico. Eram três Coleções já bem definidas e organizadas – a Coleção de Fotografia, a Coleção de Numismática e a Biblioteca de Estudos Humanísticos Pina Martins – e um conjunto disperso de pinturas que veio a constituir uma quarta Coleção. Eram obras muito diversas, de diferentes épocas, autores e proveniências. Vinham de várias agências e gabinetes do Banco, tanto em Portugal como no estrangeiro e não tinham nenhuma relação entre elas no sentido de uma coleção. Mas foi justamente este acervo de pintura que veio despoletar o projeto NOVO BANCO CULTURA, no qual se integram as quatro coleções.
Relativamente à Pintura, a primeira etapa, anterior ainda à consolidação do projeto, tal como hoje está delineado, consistiu em perceber que obras eram estas, e o que se podia fazer com este acervo de pinturas. No caso concreto da coleção de pintura foi delineada e estudada por uma consultora externa, a Doutora Ana Paula Rebelo Correia. Deste trabalho resultou a seleção de 94 pinturas (podem ser apreciadas no site NB Cultura) que, na sua diversidade, permitem retraçar momentos relevantes da história da pintura europeia ao longo de seis séculos. O retrato, a paisagem, a natureza morta, a narrativa, são os principais temas das obras do século XVI ao século XVIII, de autores como Quentin Metsys, Peter Brueghel, Josefa de Ayala (Josefa d’Obidos), Louise Vigée Le Brun, Joseph Vernet, Jean Baptiste Pillement. De finais do século XIX, início do século XX destaca-se a pintura naturalista, representada por José Malhoa, José Júlio Souza Pinto, Tomás da Anunciação, entre outros. Os novos valores plásticos que marcam o século XX até aos anos 70, as questões em torno da apreensão do espaço ou da figuração-abstração, estão presentes nas obras de Vieira da Silva, Eduardo Viana, João Hogan, Nikias Skapinakis, D’Assumpção, Júlio Pomar e Jorge Pinheiro. Do último terço do século XX destaca-se a pintura de Júlio Resende, Angelo de Sousa, Ricardo da Cruz-Filipe, Graça Morais, Menez, Maluda, Malangatana e Paulo Quintas.
A esta Coleção foi agregado um conjunto de quatro portulanos dos séculos XVI a XIX, com representações interessantes do ponto de vista geográfico e iconográfico, constituindo documentos raros da navegação Mediterrânica e Atlântica.
É em finais de 2017, com as quatro coleções “fechadas”, que verdadeiramente nasce o projeto ARTE & CULTURA PARTILHAM-SE. Temos um conjunto de obras importantes, vamos então definir uma estratégia de utilidade para estas obras, assegurando a proteção e a preservação das Coleções no país, com o objetivo prioritário de lhes dar um sentido útil. Este trabalho levou à criação da marca NOVO BANCO CULTURA, que veio dar ao projeto um novo enquadramento e dimensão, ancorado no projeto ARTE & CULTURA PARTILHAM-SE. Efetivamente, um dos principais objetivos do projeto é colocar as obras à fruição do público. Partilhar arte é partilhar conhecimento, partilhar história, partilhar memória, suscitar pensamento, reflexão, descoberta. As coleções empresariais são um contributo muito importante em muitos acervos de museus, sobretudo de museus mais pequenos, fora dos grandes centros urbanos, que muitas vezes não têm meios para adquirir determinadas obras e, junto dos quais o contributo de coleções de outras entidades pode, de um modo muito concreto, fazer a diferença. Neste momento já temos 48 obras incorporadas em 23 museus, abrangendo 15 regiões do país, com particular atenção para zonas mais periféricas, fora de grandes centros urbanos. Uma das premissas obrigatórias na incorporação das obras da Coleção de Pintura nos museus é a sua presença nos circuitos expositivos permanentes. As obras têm que estar visíveis ao público. Há dois anos ninguém sabia que poderia ser constituída uma coleção de pintura do século XVI ao século XX com as obras que “decoravam” as salas do banco. E hoje, no âmbito do projeto ARTE&CULTURA PARTILHAM-SE temos obras de Pillement, de Bruegel, de Malhoa, de Vieira da Silva, entre muitos outros artistas, em vários Museus de norte a sul do país.
Este trabalho de estudo, diálogo e partilha é um dos aspetos mais motivantes, interessantes, úteis e inovadores do projeto.
2. O Património é composto por quatro coleções, pintura, fotografia, livros e numismática. O que destacaria em cada uma?
As quatro coleções são muito diferentes umas das outras, e todas têm relevância na área em que se inserem pela qualidade das peças que as constituem. A Coleção de Fotografia Contemporânea é a mais conhecida. É constituída por cerca de 1000 obras de mais de 300 artistas de todo o mundo e de várias gerações. Temos 38 nacionalidades presentes na Coleção de Fotografia. A Coleção tem uma dinâmica muito forte, nomeadamente através de exposições e de mecenato, como o prémio NOVO BANCO REVELAÇÃO, que visa incentivar a produção artística de novos talentos na área da fotografia. Em novembro de 2018 a Coleção de Fotografia recebeu o prémio internacional nos “Corporate Art Awards – Mecenati of the XXI Century”, no Parlamento Europeu. É também muito importante a dinâmica da participação em Exposições, que vai mostrando ao público peças da Coleção como foi o caso no MAAT, na Exposição Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura Após a Revolução Digital, e também no Museu do Dinheiro, do Banco de Portugal, na exposição (Euro) políticas: fotografia contemporânea depois de 1999. Obras da coleção são também recorrentemente emprestadas para exposições nacionais e internacionais.
A Coleção de Numismática é extraordinariamente importante e ainda pouco conhecida apesar de poder ser visitada, marcando previamente. São 13.000 moedas (não estão todas expostas) que permitem retraçar 2000 anos de história na Península Ibérica e da formação de Portugal. Há moedas do império romano, moedas dos suevos, dos visigodos, dos muçulmanos. Há moedas de toda a comunidade lusófona, pesos monetários, notas, cédulas. É uma coleção rara, na qual se encontram os mais belos exemplares da numismática portuguesa, através dos quais podemos percorrer a história da economia do período medieval, da época das Descobertas ou do reinado de D. João V, com o ouro do Brasil. Nesta coleção podem ver, entre outras raridades, a primeira moeda mandada cunhar em 1822, por D. Pedro I, imperador do Brasil.
A Biblioteca de Estudos Humanísticos Pina Martins era, como o nome indica, a biblioteca do professor Pina Martins e foi comprada tal como ele a concebeu. Dentro da linha de partilha do NOVO BANCO CULTURA, foi colocada em depósito na Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa onde está disponível ao público constituindo um precioso acervo de investigação. É um acervo muito relevante no âmbito dos estudos humanísticos, não só pela própria história da Biblioteca, constituída durante décadas por um historiador do século XX, mas sobretudo pela qualidade e raridade das obras que abordam temas do Renascimento e Humanismo. Tem obras de Dante Alighieri, Petrarca, Pico della Mirandola, Marsílio Ficino, Erasmo de Roterdão, Thomas More, Luis de Camões, Damião de Goes, André de Resende, entre outros. São mais de 9700 livros, 600 dos quais do século XVI.
Sobre a coleção de pintura já referi os grandes valores artísticos inquestionáveis.
3. As obras da Coleção de Pintura estão expostas em vários pontos do país. Que balanço faz até agora em termos de adesão de público e reação do mesmo?
O balanço que fazemos não podia ser mais positivo. O acolhimento dos museus tem sido excelente com grande empenho na incorporação das obras nos circuitos expositivos. Este processo é fruto de um trabalho de diálogo muito construtivo, que reúne vários interlocutores, e também, da nossa parte de um trabalho de investigação constante. A incorporação das obras da Coleção de Pintura nos Museus que as acolhem orienta-se por vários parâmetros que implicam sempre uma reflexão conjunta. Pretende-se que as obras sejam uma mais-valia no circuito expositivo dos Museus, tanto pela sua expressão histórica, artística, iconográfica, no âmbito da narrativa museológica, como pela possibilidade de estabelecer pontes com outras narrativas, sendo um incentivo e um impulso nas propostas expositivas dos Museus, através, nomeadamente da possibilidade de constituição de novos núcleos. Como já expliquei, uma das premissas do depósito das obras nos Museus é a sua integração no circuito das exposições permanentes, de modo a estarem visíveis e acessíveis a todos os públicos. Dou-lhe alguns exemplos: A pintura do século XVII, “Entrada em Lisboa de Giorgio Cornaro”, já referida, é uma obra com uma iconografia rara, que documenta um cortejo de coches no Terreiro do Paço, antes do terramoto de 1755. A pintura foi incorporada no circuito expositivo permanente do Museu dos Coches, uma vez que se relaciona diretamente com o tema e especificamente com os coches expostos nessa sala do Museu. É uma pintura que tem uma enorme visibilidade e que é utilizada quotidianamente pelos serviços educativos como “documentário” da época sobre um desfile de coches. Outro exemplo é o do Museu da Guarda, que tem desenvolvido projetos muito sólidos em torno da arte contemporânea mas não tinha obras no seu acervo que lhe permitissem ter uma exposição permanente. Foi constituído um núcleo de pinturas de artistas como Nikias Skapinakis, Júlio Resende, João Hogan, José de Guimarães, Luis Pinto Coelho. Esta sala tem sido vista por centenas de pessoas, muitas escolas, com uma dinâmica constante da parte do Museu.
O mesmo aconteceu no Museu do Crato, cuja direção desejava dar início a um núcleo de pintura do século XX-XXI. Nesse sentido foi criada uma sala Novo Banco, com obras de Vieira da Silva, D’Assumpção, Menez, Júlio Resende, Malangatana, núcleo que tem trazido mais público ao Museu.
Em vários museus, e esse é um dos nossos objetivos, as obras que colocamos são o impulso que faltava para lançar um novo projeto. Todos os Museus onde temos colocado obras têm desenvolvido dinâmicas em torno dessas obras junto dos públicos locais. Não esperamos ter em pequenas localidades como o Crato o mesmo número de pessoas que temos no Museu dos Coches, em Lisboa. Mas as obras que vão para locais fora dos grandes centros urbanos são verdadeiramente uma mais-valia para os públicos locais e o impacto que têm é de um enorme valor. Esta dinâmica de partilha é muito motivante. Tem que haver uma consciência cada vez mais forte da importância da cultura, do conhecimento, como bases de uma sociedade equilibrada, desenvolvida. A arte é importante para a felicidade das pessoas, a sua preservação e partilha são fundamentais. Este projeto, nas suas várias vertentes, é um projeto pioneiro. Penso que é a primeira vez que uma coleção empresarial é totalmente disponibilizada ao público através da sua incorporação nos museus do país, municipais, nacionais, do continente e ilhas.
4. As Coleções estão fechadas ou a ideia é ampliá-las?
Neste momento as Coleções estão fechadas e com muito trabalho pela frente no âmbito do Novo Banco Cultura para as levarmos a um vasto leque de públicos. O trabalho que estamos a desenvolver com as diferentes Coleções vai efetivamente nesse sentido. As Coleções refletem várias áreas de conhecimento como a economia, a fotografia, a literatura e filosofia, a arte e a pintura. Todas estas áreas são inerentes a contextos mais vastos, que podem ser úteis a todos os públicos. E nesse sentido temos muito ainda para fazer para que as Coleções tenham junto do público a projeção e utilidade que achamos que podem e devem ter. É um longo trabalho de comunicação, de divulgação, de investigação e diálogo. A marca NOVO BANCO CULTURA inclui o site nbcultura.pt, que foi lançado no dia Internacional dos Museus, em 2018 e que que este ano foi premiado pela segunda vez, a nível internacional, na categoria dos Websites de Art, como melhor site de arte e cultura. No ano passado foi premiado nos Communicator Awards e este ano nos W3 Awards. Tudo isto é fruto de muito trabalho e empenho de uma equipa multidisciplinar.
5. Para quando mais novidades?
Haverá certamente novidades, na dinâmica que os Museus criarem entre as obras e os públicos, além do programa de novos museus que irão receber obras da coleção ainda em 2019 e em 2020. A Coleção de Fotografia, por exemplo, irá expor fora de Lisboa.
No âmbito do projeto ARTE E CULTURA PARITLHAM-SE, estamos a preparar o catálogo da Coleção de Pintura, que vai ser um roteiro dos Museus onde se encontram as obras, de Norte a Sul do país. Será provavelmente uma novidade para meados do próximo ano.
Exemplo disso é a Coleção de Fotografia Contemporânea, composta por cerca de mil obras, da autoria de mais de três centenas de artistas de todo o mundo e de várias gerações. A sua riqueza e notoriedade já foram reconhecidas a nível internacional, tendo arrecadado, em 2018, o prémio internacional nos Corporate Art Awards – Mecenati of the XXI Century, um galardão recebido no Parlamento Europeu.
Por sua vez, a Coleção de Numismática reúne cerca de 13 mil moedas que retratam dois mil anos de história na Península Ibérica, desde a formação de Portugal, percorrendo a história da economia do período medieval, as Descobertas ou o reinado de D. João V, célebre pela vinda do ouro do Brasil. Está acessível ao público, por marcação, assim como a alunos e investigadores de projetos académicos.
Lista de Museus com obras da coleção de Pintura do NOVO BANCO
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- Museu Nacional dos Coches [Lisboa]
“Entrada em Lisboa de Giorgio Cornaro”, autor desconhecido, século XVII
(Janeiro de 2018) - Museu Francisco Tavares Proença Junior [Castelo Branco]
Jan Fyt (atrib.). “Natureza morta com flores e papagaio”, Flandres, século XVII
(Abril de 2018) - Museu Nacional de Arte Antiga [Lisboa]
Louise Vigée Le Brun, “Retrato de Catherine de Chatenoy, Condessa de Verdun” França, século XVIII
(Maio de 2018) - Museu da Guarda [Guarda]
Cinco obras do século XX
Nikias Skapinakis, “Natureza morta XXV” (1967)
João Hogan, “Sem título” (1968)
José de Guimarães, “3 Fetiches” (1992)
Júlio Resende, “Coladera” (1994)
Luis Pinto Coelho, “Papa morto” (finais séc. XX)
(Junho de 2018) - Museu Malhoa [Caldas da Rainha]
José Vital Branco Malhoa, “Ao cair da Tarde” (1881); “O Colecionador” (1888);
(Junho de 2018) - Centro de Artes de Figueiró [Figueiró dos Vinhos]
José Vital Branco Malhoa, “Cuidados de Amor” (1905)
(Junho de 2018) - Paço dos Duques [Guimarães]
Jean Baptiste Pillement, “Paisagem”
(Junho de 2018) - Museu Municipal de Setúbal [Setúbal]
Morgado de Setúbal, “Os Músicos” (1792)
João Vaz, “Último ancoradouro” (ca 1902)
(Julho 2018) - Museu Nacional Grão Vasco [Viseu]
Jean-Baptiste Pillement, “Paisagem fluvial com pescadores” (1785) e “Paisagem com pastores e rebanho” (1785)
(Setembro 2018) - Museu Municipal Carlos Reis [Torres Novas]
João Reis, “No Tejo” (1944)
(Outubro 2018) - Museu Municipal de Óbidos [Óbidos]
Josefa de Ayala, “Natureza morta com cesto de folares, flores e pano bordado” (ca 1660)
(Novembro 2018) - Mudas, Museu de Arte Contemporânea da Madeira [Madeira-Calheta]
Jorge Pinheiro, “Sem título” (1969)
Jorge Pinheiro, “Aquiles” (1981)
Ricardo da Cruz Filipe, “Mares”, (2003)
(Dezembro 2018) - Museu Carlos Machado, [Açores – Ponta Delgada]
José Fernandes Portugal, Dois mapas portulanos com a representação norte e sul do Oceano Atlântico (1804)
[Núcleo de Arte Sacra (Igreja do Colégio)]
(Janeiro 2019) - Museu de Angra do Heroísmo [Açores]
José Júlio de Souza Pinto, “Volta do rio” (1905); “Chamando a barcaça” (1909)
(Janeiro 2019) - Museu Municipal de Faro [Faro]
“Torre de Babel”, autor desconhecido, Flandres, finais séc. XVII
(Fevereiro 2019) - Museu Regional Rainha Dona Leonor [Beja]
Josefa de Ayala, “Natureza morta com prato de queijos e flores” e “Natureza morta com cesto de cogumelos e medronhos” (ca 1660-70)
(Abril 2019) - Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo [Évora]
Pieter Brueghel II, “Festa de Casamento” (1620)
(Abril 2019) - Palácio de Belém [Lisboa]
Eduardo Viana, “Paisagem de Sintra” e “Paisagem algarvia” (1925)
D. Carlos de Bragança, “Marinha” (1904)
(Maio 2019) - Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva [Lisboa]
Maria Helena Vieira da Silva, “Sem título” (1947) e “Le grand navire” (1966)
(Maio 2019) - Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino [Portalegre]
Carlos Botelho, “Lisboa vista do miradouro de São Pedro de Alcântara” (1961)
Tapeçaria “Vista de Lisboa” (1980) a partir de composição de Carlos Botelho.
(Julho 2019) - Museu Municipal do Crato [Crato]
Cinco obras do século XX
Maria Helena Vieira da Silva, “L’Aube Chromatique” (1969)
Manuel Trindade D’Assumpção, “Solidão” (1968)
Júlio Resende, “Mulher” (1981)
Menez, “Sem título” (1988)
Malangatana, “Percurso Humano” (1998)
(Julho 2019) - Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso [Chaves].
Cinco obras do século XX
Maria Helena Vieira da Silva, “La Musique” (1950)
Júlio Pomar, “Maio 68” (1968)
Jorge Pinheiro, “Sem título” (1969)
Ângelo de Sousa, “Verão 83” (1983)
Paulo Quintas, “Abstrato 2” (2003)
(Julho 2019) - Museu do Neo-Realismo [Vila Franca de Xira]
Júlio Pomar, “Barcos” (1953)
Mário Dionísio, “Entre o Peixe e o Touro” (1993)
Se gosta de livros, não pode deixar de conhecer a Biblioteca de Estudos Humanísticos Pina Martins. Esta coleção que foi colocada em depósito, disponível a alunos e investigadores, na Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa, é constituída por 1100 obras de Livro Antigo, dos quais se destacam oito incunábulos, cerca de 90 obras impressas pelo humanista Aldo Manuzio e seus sucessores, e 600 títulos impressos no século XVI. A restante bibliografia é composta por 8600 títulos e serve de apoio ao estudo dos textos clássicos e das suas temáticas. Entre os autores reunidos, destacam-se nomes como Dante Alighieri, Petrarca, Pico della Mirandola, Marsílio Ficino, Erasmo de Roterdão, Thomas More, Luís de Camões, Damião de Goes e André de Resende.