A startup portuguesa Theia, que desenvolve soluções para monitorizar o património cultural, histórico e arqueológico com recurso a dados de satélite, venceu na quarta-feira a categoria “Digital Transport Challenge” dos prémios Copernicus Masters, considerados os Óscares do Espaço.

Através dos dados de satélite que obtém da observação da Terra, a aplicação desta startup sediada no Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, permite monitorizar a estabilidade de taludes (plano de terreno inclinado que limita um aterro) e o abatimento do solo de autoestradas e rodovias. O objetivo é que estes dados permitam, depois, identificar precocemente ocorrências potencialmente perigosas.

O projeto está a ser apoiado pela iniciativa “Small Business Applications”, da Agência Espacial Europeia (ESA), que em Portugal é coordenada pelo IPN. Antes de se mudar para o espaço de Coimbra, a startup esteve durante dois anos na incubadora portuguesa da Agência Espacial Europeia, a ESA BIC Portugal.

Os prémios Copernicus Masters são uma iniciativa da Comissão Europeia e da ESA, que visa premiar produtos e serviços inovadores que utilizem dados de observação da Terra (do satélite europeu Copernicus) em áreas como a saúde, energias renováveis, proteção ambiental, agricultura inteligente, gestão de catástrofes, transporte digital, cidades inteligentes, entre outras.

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