A Sonangol alega que um ataque aos sistemas informáticos da petrolífera angolana causou a destruição e o desaparecimento de documentos internos, nomeadamente financeiros e contabilísticos, avança este sábado o Jornal de Notícias (JN). O ataque ocorreu meses após a fuga de informação da companhia estatal, mas antes da divulgação pelo consórcio internacional de jornalistas dos “Luanda Leaks”, garante a petrolífera.

O JN refere que, segundo fonte ligada à Sonangol, foram destruídos documentos e pastas com informação financeira e contabilística por via de um ataque informático e que esses ficheiros não estavam alojados em servidores nem em sistemas de armazenamento secundários (backups), podendo ter-se perdido definitivamente.

A Sonangol diz ter detetado o ataque no início de junho, por alturas em que o consórcio internacional de jornalistas começou a investigar mais de 715 mil documentos que viriam a dar origem ao processo conhecido por Luanda Leaks. A petrolífera ainda não identificou a origem do ataque.

Segundo o JN, o ataque pirata paralisou mais de 700 computadores e privou dos serviços de email cerca de 500 funcionários da petrolífera.

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