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Kobe Bryant. Helicóptero voava sob condições de visibilidade reduzida

Este artigo tem mais de 4 anos

O helicóptero onde seguia Kobe Bryant e outras oito pessoas foi autorizado a voar sob condições climatéricas piores do que as permitidas. Causa oficial do acidente ainda não foi determinada.

A bordo do helicóptero estavam Kobe e a sua filha de 13 anos, que viajavam acompanhados por mais seis pessoas e o piloto
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A bordo do helicóptero estavam Kobe e a sua filha de 13 anos, que viajavam acompanhados por mais seis pessoas e o piloto

LARRY W. SMITH/EPA

A bordo do helicóptero estavam Kobe e a sua filha de 13 anos, que viajavam acompanhados por mais seis pessoas e o piloto

LARRY W. SMITH/EPA

O helicóptero que se despenhou este domingo com Kobe Bryant e mais oito pessoas a bordo estava a voar sob regras especiais de voo devido a condições de visibilidade reduzida, segundo uma conversa entre o piloto e o controlo de tráfego aéreo captada pelo site LiveATC.net, avançou a CNN. Ou seja, as condições climatéricas no momento em que o helicóptero levantou voo eram más, devido à humidade e ao nevoeiro.

Aliás, a visibilidade era tão reduzida que a Polícia de Los Angeles retirou todos os seus helicópteros do ar por questões de segurança, segundo o porta-voz da polícia, Josh Rubenstein.

Contudo, as causas do desastre que vitimou Kobe Bryant e os restantes tripulantes ainda não foram apuradas pelas autoridades norte-americanas.

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Segundo a estação televisiva, o piloto foi autorizado pela torre de controlo do aeroporto de Burbank a voar sob condições climatéricas piores do que as permitidas nas regras visuais especiais (VFR) utilizando a distância permitida. “Mantendo as regras especiais de voo a 2,500 ou menos”, confirmou o piloto à torre.

Pouco depois, escreve a CNN, o piloto pede um “seguimento de voo”, no qual o controlador que está na torre se mantém em contacto constante com o helicóptero, que lhe foi negado: “ainda estás a um nível muito baixo para um seguimento de voo”, respondeu o controlador. Isto poderá querer dizer que o helicóptero estava muito baixo para poder ser visto através dos radares.

A causa da queda voo ainda não é conhecida e a investigação tem sido dificultada pelas condições de acesso à aeronave. “É um pesadelo em termos de logística, porque o local do acidente não é de fácil acesso”, afirmou o sheriff do município de Los Angeles.

O resgate dos restos mortais das vítimas está em andamento e poderá demorar vários dias, conforme foi adiantado no domingo pelas autoridades, que não confirmaram a identidade dos tripulantes.

A comunicação social, as organizações e os familiares, no entanto, têm divulgado a identidade de alguns dos passageiros.

A bordo do helicóptero seguiam, para além de Kobe e da filha Gianna, John Altobelli, um treinador de basebol, a sua mulher, Keri Altobelli, e a sua filha Alyssa Altobelli, confirmou o irmão do treinador à CNN. A Alyssa era colega de equipa de Gianna e viajava frequentemente com o pai devido às competições de basquetebol.

Christina Mauser, outra mãe que também morreu no desastre, era assistente de basquetebol feminino numa escola privada em Corona del Mar, na California.

“Os meus filhos e eu estamos devastados. Perdemos a nossa linda mulher e mãe hoje num acidente de helicóptero”, escreveu o seu marido Matt Mauser numa publicação no Facebook.

Segundo avança a TVI24, uma outra companheira de equipa de Gianna, Payton Chester, e a mãe, Sarah, também estariam a bordo do helicóptero. As mortes terão sido anunciadas pela família numa publicação no instagram, que segundo a TVI terá sido apagada.

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