O Festival Tremor, que se realiza de 31 de março a 4 de abril, em São Miguel, procura 100 residentes na ilha para participarem em “Atlas São Miguel”, uma peça-performance dirigida à comunidade açoriana.

A convocatória, lançada esta terça-feira pela organização do festival, chama 100 residentes da ilha de São Miguel “para um dos maiores projetos que o Tremor 2020 vai desenvolver com a comunidade açoriana”.

“Atlas São Miguel” é uma peça-performance criada por Ana Borralho e João Galante, que “pretende reunir, no mesmo palco, 100 pessoas de diferentes profissões, criando um mapa da organização social humana que tem como base a função que cada um desempenha na sociedade“.

Partindo da figura da mitologia grega, que carregava o céu e a Terra aos ombros, e das ideias do artista plástico alemão Joseph Beuys, nome central da arte conceptual e do movimento Fluxus, que “defendia que a revolução tem como ponto de ignição o indivíduo”, explora “processos e mecanismos de criação em grupo e com a comunidade, que façam emergir a arte na vida pessoal e social de cada um dos participantes“, para construir “uma revolução silenciosa, que alarga a noção de escultura social e encarrega a arte de ter um papel ativo na sociedade”, explica a nota.

A obra será apresentada a 1 e 2 de abril, no Teatro Micaelense e os interessados devem inscrever-se através do site do festival até 1 de março. Os ensaios acontecem de 26 a 31 de março, em Ponta Delgada.

Para a sétima edição do festival Tremor estão já confirmados nomes como Anna Meredith, Lena D’Água, Solar Corona, Angélica Salvi, Conferência Inferno, The Dirty Coal Train, Juana Molina, Kathryn Joseph, Föllakzoid e Gabber Modus Operandi, entre outros.

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