Entre 1987 e 1991, o Lancia Delta dominou o campeonato do mundo de ralis, chamando a si quatro títulos de campeão, dois através de Miki Biasion e outros tantos por Juha Kankkunen. À época, mesmo as versões mais potentes, apelidadas Deltona, anunciavam 300 cv, mas na realidade debitavam valores mais próximos dos 400 cv, o que tornava o Lancia um dos modelos mais competitivos do mundial de ralis.

Agora, passados 30 anos, há um outro Lancia Delta a mostrar serviço, desta vez no campeonato de rampas esloveno, conduzido por Milan Bubnic. Com a curiosidade de possuir quase o dobro da potência.

O Lancia Delta foi recuperado de um antigo carros de ralis, após um acidente e, já que estava desmontado, Bubnic aproveitou para pedir aos seus mecânicos que “apertassem” um pouco mais (ou melhor, muito) com o motor 2.0 sobrealimentado italiano. Como resultado, a potência disparou para 700 cv, o que transforma o “superDeltona” numa máquina incrível de subir montanhas.

O Lancia mantém a tracção integral que equipa de origem a versão de competição, bem com a base da carroçaria, mas esta foi bastante alterada, afastando-se dos tradicionais Grupo A, para os mais sofisticados e ousados Grupo B. A prova mais evidente é visível na frente, convertida numa imensa entrada de ar, para refrigerar devidamente os cavalos que os mecânicos adicionaram à mecânica. O peso da “bomba” italiana para rampas continua nos 1050 kg. Veja-o aqui em acção nas rampas eslovenas:

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