Depois do prémio conquistado no ano passado, ainda com a histórica conquista do Campeonato da Europa de futsal por Portugal bem “fresca”, Jorge Braz revalidou o troféu de melhor selecionador do mundo do Futsal Planet, numa votação referente ao ano de 2019 e que foi dada a conhecer esta quinta-feira pelo portal.
O treinador da Seleção Nacional, que garantiu entretanto a qualificação para o Mundial de 2020, terminou com um total de 766 pontos, à frente do brasileiro Marquinhos (565) e do russo Sergey Skorovich (408). A nível de seleções, Portugal acabou em segundo com 651 pontos, atrás do Brasil (819) e à frente da Espanha (649).
“Esta distinção é importante para valorização do futsal português. Vencer em dois anos consecutivos e ter este reconhecimento é sinal de que o trabalho desenvolvido tem vindo a dar frutos. É uma hora enorme por ser igualmente, enquanto selecionador, o coordenador de todo o futsal nacional. Este é um prémio de todo o futsal nacional. Essa evidência é clara quando existem tantos nomeados – a Ana Catarina ficou em segundo lugar, o Nuno [Dias] e o Joel [Rocha] também em destaque. Este é um prémio individual que muito me honra, mas é mais um prémio muito representativo de tudo o que tem sido desenvolvido no futebol nacional. Sou o selecionador e coordenador de toda a estrutura e este prémio reflete a preocupação e o trabalho de desenvolvimento efetuado com todo o fustal desde as escolinhas aos seniores, no masculino e no feminino. O que evidencia esse trabalho, reforço, é o número de nomeações que o futsal português teve. É uma honra enorme, um grande orgulho e satisfação ser selecionador nacional”, comentou Jorge Braz, em declarações ao site da Federação.
Na classificação dos melhores treinadores de clubes, ganha por Andreu Plaza Alvarez do Barcelona (689 pontos), Portugal está representado por dois técnicos no top 5: Nuno Dias, campeão europeu pelo Sporting em 2019, terminou no segundo lugar com 602 pontos, ao passo que Joel Rocha, campeão nacional pelo Benfica em 2019, acabou no quarto posto com 389 pontos. Kaká, treinador brasileiro do Kairat, do Cazaquistão, ficou em terceiro (492 pontos), ao passo que Igor Putilov, dos russos do Tyumen, acabou em quinto com 333 pontos.
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A nível de melhores equipas do mundo, o Sporting terminou na segunda posição com 773 pontos, atrás dos espanhóis do Barcelona (918 pontos) e à frente dos brasileiros do Carlos Barbosa (429 pontos). Mas houve mais algumas distinções em termos individuais para jogadores nacionais, no setor masculino e feminino.
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Ana Catarina, do Benfica, foi eleita a segunda melhor guarda-redes do mundo (664 pontos), atrás da espanhola Silvia Aguete (Poio Pescamar, 719); Fifó, jogadora do Benfica, foi considerada a terceira melhor jogadora do mundo com 575 pontos, numa classificação que teve a brasileira Amandinha (Leoas da Serra, 789) e a espanhola Anita Luján (At. Madrid Navalcarnero, 623) nos primeiros lugares; e Hugo Neves, jogador do Sporting, ficou na sétima posição entre os melhores jovens do mundo com 336 pontos, numa lista liderada pelo brasileiro Leozinho (Magnus Futsal, 580).
Numa lista que quebrou o registo de triunfos consecutivos de Ricardinho e que não teve qualquer português entre os primeiros dez da classificação, Ferrão, brasileiro do Barcelona, foi considerado o melhor jogador do mundo (958 pontos), à frente do espanhol Adolfo Fernández também do Barcelona (636) e do italo-brasileiro Alex Merlim, jogador do Sporting (360). Por fim, entre os melhores guarda-redes do mundo, Guitta, também do Sporting, acabou na terceira posição (655 pontos), atrás do brasileiro – com dupla nacionalidade do Cazaquistão – Higuita (Kairat, 693) e do espanhol Juanjo (ex-Benfica, agora no Barcelona, 673).