Linda Tripp, que secretamente gravou conversas com Monica Lewinsky sobre a relação extraconjugal desta com o então presidente norte-americano Bill Clinton, morreu esta quarta-feira aos 70 anos. À CNN, a mãe de Tripp, Inge Carotenuto, contou que esta fora diagnosticada com cancro do pâncreas em estado avançado nos últimos dias — anos antes, Linda Tripp enfrentou o diagnóstico de cancro da mama.

Tripp era amiga de Lewinsky quando expôs o “affair” entre a estagiária de 22 anos e o presidente norte-americano. Foi ela quem entregou 20 horas de conversa confidencial ao procurador Kenneth Starr, com o escândalo a culminar no impeachment de Clinton por perjúrio e obstrução à justiça, embora este tenha sido posteriormente absolvido no Senado.

Apesar do sucedido, Lewinsky publicou uma nota onde desejou a recuperação de Linda Tripp quando soube que a saúde desta estava a falhar: “Não importa o passado, depois de saber que Linda Tripp está muito doente, desejo pela sua recuperação. Não consigo imaginar o quão difícil isto é para a sua família”, escreveu no Twitter.

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A CNN recorda que Lewinsky começou a confidenciar em Tripp, colega sua no Pentágono, no verão de 1996. Tripp começou a gravar as conversas no outono de 1997.