Inicialmente marcadas para o passado mês de abril, as eleições para os órgãos sociais do FC Porto foram reagendadas para os dias 6 e 7 de junho, provavelmente já depois do recomeço da Primeira Liga. Os três candidatos — Pinto da Costa, José Fernando Rio e Nuno Lobo –, entregaram as respetivas listas no início do mês e os dois opositores do atual presidente, em funções desde 1982, já começaram a delinear e a divulgar as respetivas propostas.
José Fernando Rio: um novo modelo com a direção do clube como “centro de governação” e a reestruturação da dívida
José Fernando Rio, líder da lista C às eleições, já apresentou o programa eleitoral e destacou aquelas que são as linhas essenciais da candidatura. O jurista, que tornou pública a intenção de se candidatar no início de março durante o programa “Trio de Ataque”, na RTP3, começa o respetivo programa com o que é o FC Porto “hoje” — ou seja, os motivos que o levaram a contestar a liderança de quase 40 anos de Jorge Nuno Pinto da Costa. “Não existe uma visão para o futuro do FC Porto. Há uma ausência de estratégia desportiva e de um plano de negócio a médio e longo prazo”, refere o plano, que destaca em seguida várias críticas à gestão atual: a “deterioração do capital próprio sem precedentes”; o facto de a equipa de futebol ter “perdido competitividade no plano nacional”, com “jogadores experientes focados na saída” e “jogadores-chave a saírem a custo zero”; a existência de “muitos condicionamentos” devido ao “jogo de empresários”; e ainda a ausência de um “modelo de financiamento estável” e a inexistência de “instalações suficientes para suportar um aumento de modalidades”.
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