Donald Trump considerou hoje que a proibição à entrada de pessoas vindas do Brasil é “uma proibição muito forte”. As novas regras entraram em vigor esta semana.

“A proibição foi aplicada e é uma proibição muito forte, exceto para americanos a quem temos de permitir — como fiz com a proibição da China — que voltem ao país. Não podemos ser tão duros que não se permita o regresso de cidadãos dos Estados Unidos”, disse o presidente norte-americano. “Mas regressam sob condições rigorosas, seja com quarentena ou não, são testados e passam por um processo”, disse Trump, voltando-se para o secretário de Segurança Interna, Chad Wolf, que explicou que há, por exemplo, verificações aleatórias de temperatura.

Esta semana, a Organização Mundial de Saúde alertou que a América Latina é o novo epicentro da pandemia. O Brasil é o país desta região do globo com maior número absoluto de contágios.

O Rio de Janeiro ultrapassou a China em número de mortes oficiais por Covid-19. A notícia é avançada pelo Globo que escreve que aquele estado brasileiro já contabiliza 4.856 vítimas mortais, o que significa que tem também mais mortes do que a Índia (4.711). Os números oficiais da China apontam para 4.638 mortes.

Só nas últimas 24 horas foram confirmados 251 novos óbitos no estado brasileiro, sendo também o terceiro dia consecutivo em que o Rio de Janeiro conta mais de 200 mortos. Os casos confirmados sobem para os 44.886 casos.

Destes, 31.934 doentes já recuperaram da doença.

Esta semana, a Organização Mundial de Saúde alertou que a América Latina é o novo epicentro da pandemia.

Emmanuel Macron criou uma comissão de 26 economistas de renome internacional, com vários prémios Nobel, para repensar a economia no pós-pandemia. A ideia do presidente francês é a de que esta comissão de especialistas, franceses e estrangeiros, trabalhem sobre três grandes áreas: clima, desigualdades e demografia. O anúncio foi feito pelo Eliseu.

Entre os membros do grupo estão os prémios Nobel Peter Diamond e Paul Krugman, Nicholas Stern, antigo vice-presidente do Banco Mundial e autor do Relatório Stern, um estudo encomendado pelo governo bbritânico sobre os efeitos das alterações climáticas nos próximos 50 anos na economia mundial, e Laura Tyson, economista norte-americana e antiga presidente do Conselho de Assessores Económicos do Presidente dos EUA durante a administração Clinton.

A comissão terá como relatores Olivier Blanchard, antigo economista-chefe do FMI, e Jean Tirole, Nobel em 2014.

A principal responsabilidade da comissão, que terá de entregar um relatório final em dezembro de 2020, será fazer recomendações para tornar as políticas económicas mais eficazes de forma a enfrentar aqueles três grandes desafios.

Ele terá que entregar um relatório final em dezembro de 2020. Este novo órgão, com os relatores Olivier Blanchard, ex-economista-chefe do FMI e vencedor do Prêmio Nobel Jean Tirole, será instalado durante uma videoconferência na sexta-feira.

A pandemia de coronavírus “é uma punição divina” para os inimigos do Estado Islâmico. A afirmação foi feita numa gravação áudio, segundo avança o Le Figaro, divulgada esta quinta-feira pela organização terrorista, e na qual os jihadistas prometem mais ataques.

A voz na gravação identifica-se como sendo o porta-voz dos jihadistas, Abu Hamzah al-Kouraïchi. “Alá, por sua vontade, enviou uma punição aos tiranos do nosso tempo e aos seus seguidores que não podem ser vistos a olho nu”, diz. “Estamos felizes com esse castigo”, termina.

A previsão é da Unicef. Até ao final de 2020, mais 16 milhões de crianças estarão a viver na pobreza na América Latina e no Caribe se os governos não fizerem nada para aliviar a crise económica causada pela pandemia.

Contas feitas, serão quase uma em cada duas crianças será pobre (46%), um aumento de 22% em relação ao ano anterior.

Foram 49 óbitos nas últimas 24 horas relacionadas com a pandemia, o que representa um novo recorde de mortes para o Chile. Números acumulados, o país tem já 890 vítimas mortais e 86.943 contágios (4.654 nas últimas 24 horas). Estes números fazem do Chile o terceiro país mais afetado pela pandemia na América do Sul, só abaixo do Peru e do Brasil, em números absolutos de infeções.

No entanto, quando se olha para o número de infetados por milhão de habitantes, o Chile está em primeiro lugar.

Em Santiago do Chile, onde vivem 7 dos 18 milhões de habitantes do país, está em vigor uma quarentena obrigatória há duas semanas. O ministro da Saúde, Jaime Mañalich, alertou esta quinta-feira que a medida poderá ser prolongada de forma indefinida, se a população não respeitar as regras de distanciamento social.

Já é oficial. O Infarmed e a Direção-Geral da Saúde decidiram recomendar a suspensão do tratamento com hidroxicloroquina em doentes com COVID-19, anunciaram as duas entidades em comunicado. A notícia tinha sido avançada pelo vice-presidente do Infarmed aos microfones da Antena 1, mas ainda não tinha sido emitido um comunicado oficial nesse sentido.

“Esta decisão está em linha com a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), na sequência da publicação de dados que questionam a segurança e a eficácia deste medicamento. Esta recomendação será revista à luz da revisão do Comité de Monitorização da Segurança da OMS prevista para o mês de junho”, lê-se no documento enviado às redações.

Apesar da recomendação — e não proibição como aconteceu noutros países — esta só diz respeito “ao uso na COVID-19, sendo que os doentes que estavam a ser tratados com hidroxicloroquina para outras patologias, doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistémico, artrite reumatoide e malária, para as quais estas moléculas estão aprovadas, não devem interromper o seu tratamento, que nestas situações se mantém seguro, desde que devidamente acompanhado pelo médico assistente”.

Um despacho que determina os horários para atravessar a fronteira entre Portugal e Espanha, nas localidades de Rio de Onor (Bragança), Tourém (Vila Real) e Barrancos (Beja), na sequência da pandemia, foi esta quinta-feira publicado em Diário da República (DR).

O despacho conjunto dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna refere que a decisão decorre de uma resolução do Conselho de Ministros, de 16 de março, sobre reposição, “a título excecional e temporário”, do controlo “de pessoas nas fronteiras” entre Portugal e Espanha, no âmbito da situação de pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus.

O diploma determina que às quartas-feiras e aos sábados, entre as 10h e as 12h, “Rio de Onor, ponte de fronteira da Rua da Costa, caminho rural, é ponto de passagem autorizado na fronteira terrestre”.

Em relação a Tourém e Barrancos, o ponto de passagem autorizado através da fronteira terrestre entre os dois países é às segundas-feiras e quintas-feiras, entre as 6h e as 8h e das 17h às 19h.

Publicado diploma que determina horários para atravessar as fronteiras com Espanha em três localidades

A Azores Airlines, do grupo SATA, vai retomar em 15 de junho as ligações aéreas entre Lisboa e Ponta Delgada e Lisboa e a Terceira, bem como entre o Funchal e Ponta Delgada, anunciou esta quinta-feira a empresa.

A operação do grupo SATA estava interrompida desde março devido à pandemia de Covid-19, mas começa na sexta-feira a ser retomada progressivamente, primeiro com as viagens entre as ilhas açorianas e depois em três fases relativas a diferentes destinos.

Depois do retomar, em 15 de junho, as viagens entre Lisboa e o arquipélago e o Funchal e Ponta Delgada, em 22 de junho são retomadas as ligações aéreas entre Lisboa e os aeroportos da Horta e Pico.

SATA retoma em 15 de junho ligações entre Lisboa e os Açores

Todos os passageiros que desembarquem nos aeroportos da Madeira a partir de 1 de junho ficam obrigados a cumprir 14 dias de quarentena, caso não sejam portadores de teste negativo para a Covid-19, indicou esta quinta-feira o Governo Regional.

“Esta estipulação não se aplica aos doentes em tratamento ou às pessoas que, mediante o controlo e orientação da Autoridade de Saúde Regional, sejam consideradas em situação análoga”, esclarece o executivo em comunicado, após a reunião do conselho do Governo Regional. Leia mais aqui.

Madeira com novas regras para o regime de quarentena a partir de segunda-feira

A pandemia do novo coronavírus já matou 357.311 pessoas e infetou mais de 5,7 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19h TMG desta quinta-feira, baseado em dados oficiais. Leia mais aqui.

Vírus já matou 357.311 pessoas e infetou mais de 5,7 milhões no mundo

O Estádio Municipal de Famalicão recebeu aprovação por parte das autoridades de saúde para acolher encontros no regresso da I Liga portuguesa de futebol, anunciaram esta quinta-feira a Liga de Clubes (LPFP) e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“A Autoridade de Saúde do ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] Ave-Famalicão deu parecer favorável à utilização do Estádio Municipal de Famalicão nos jogos da Liga NOS. O parecer foi dado no seguimento da documentação recebida e da visita efetuada ao recinto”, lê-se no comunicado das duas entidades.

Deste modo, o Famalicão poderá receber o FC Porto em casa, no dia 3 de junho – dia de retoma do campeonato -, a partir das 21h15.

Londres vai autorizar o ajuntamento até seis pessoas a partir de segunda-feira no âmbito do plano para aliviar o regime de confinamento em vigor para travar a pandemia de Covid-19, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

Os grupos vão poder encontrar-se em parques ao ar livre, incluindo para piqueniques e churrascos, e em jardins privados, mas sem contemplar a entrada em casas de outros agregados e continuando a respeitar o distanciamento social.

Governo britânico autoriza grupos de até seis pessoas 

A França registou 67 mortos devido à Covid-19 nos hospitais nas últimas 24 horas, somando um total de 28.662 mortos no país, com o número de hospitalizações e pacientes em estado grave a continuar a descer.

Os dados foram atualizados esta quinta-feira pela Direção Geral da Saúde francesa e continuam a mostrar uma tendência em baixa no que diz respeito às hospitalizações e pacientes em estado grave, com o número de mortes diárias a manter-se abaixo de 100 nos últimos dias.

Segundo a DGS francesa, 15.208 pessoas estão atualmente hospitalizadas devido ao novo coronavírus, 1.429 delas nos cuidados intensivos. O saldo líquido entre entradas e altas continua negativo, com 72 pessoas a menos nas últimas 24 horas.

Lusa

A Arábia Saudita, o país árabe com mais casos de coronavírus no Médio Oriente, iniciou esta quinta-feira a primeira fase do levantamento de restrições para combater a epidemia, no mesmo dia em que ultrapassou os 80.000 infetados.

Arábia Saudita inicia levantamento das restrições no dia que atinge 80 mil infetados

Governo francês anunciou uma nova fase de desconfinamento que prevê a reabertura de escolas, restaurantes e bares. Mas no caso da região de Paris, a mais afetada, são há data para as esplanadas. Autoridades dizem que os resultados sanitários são positivos, mas mantêm para já fecho de fronteiras para fora da União Europeia. Na UE, há uma imposição até 15 de junho.

França vai reabrir quase tudo, face a bons resultados sanitários, menos as fronteiras para fora da UE

As autoridades sanitárias de Moscovo atualizaram esta quinta-feira o número de mortes associadas ao novo coronavírus, o que parece dissipar as dúvidas sobre um total de óbitos relativamente baixo face à dimensão de casos de infeção.Às 636 mortes registadas em abril por Covid-19 e reportadas anteriormente, o departamento de Saúde de Moscovo acrescentou mais 756 pessoas que testaram positivo ao novo coronavírus, mas que acabaram por morrer por outras causas.

Número de mortes na Rússia será muito superior, diz departamento de Saúde de Moscovo

“Se for financeiramente possível para o Governo, nomeadamente em termos de financiamento europeu, o prolongamento do layoff, ainda que com alterações, é uma ajuda para evitar que dezenas ou centenas de milhares de trabalhadores que estão em layoff possam correr o risco de passar ao desemprego”, disse o Presidente da República, acrescentando que “espera que o prolongamento possa acontecer”, ainda que a decisão caiba em primeiro lugar ao Governo e depois ao Parlamento.

Já sobre uma eventual abertura a dois tempos da última fase de desconfinamento, consequência dos ritmos diferentes de diminuição de casos entre Lisboa e Vale do Tejo e o resto do país, Marcelo Rebelo de Sousa não se quis pronunciar, frisando que a decisão caberá ao Governo que deverá ponderar essa hipótese até ao Conselho de Ministros de sexta-feira.