A escuderia Renault anunciou esta quarta-feira o regresso do piloto Fernando Alonso à Fórmula 1, que abandonou a modalidade em 2018, a assinar um contrato de dois anos com mais um de opção.
“A Renault é a minha família, são as minhas melhores recordações na Fórmula 1, com os meus dois títulos mundiais, mas, agora, estou a olhar para o futuro. É com um grande orgulho e uma enorme emoção que regresso à equipa que me deu uma oportunidade no início da minha carreira e que agora me oferece a possibilidade de regressar ao mais alto nível”, disse o espanhol, citado em comunicado da escuderia.
Esta será a terceira passagem de Alonso pela Renault, equipa com a qual conquistou dois campeonatos mundiais de pilotos, em 2005 e 2006, pondo fim a cinco títulos consecutivos conquistados pelo alemão Michael Schumacher.
Depois de uma experiência mal sucedida na McLaren, Alonso regressaria à Renault em 2008 e 2009, numa passagem sem o mesmo sucesso e marcada pela polémica do ‘Singapuregate’ (o diretor da equipa, Flavio Briatore, acabaria banido na sequência das acusações de ter manipulado o GP de Singapura de 2009, forçando o outro piloto da equipa, o brasileiro Nélson Piquet Jr., a provocar deliberadamente um acidente para dar a vitória a Alonso).
O espanhol rumou à Ferrari, onde ficou até 2018, sem nunca voltar a conquistar o título.
Depois de ter saído da Fórmula 1, Fernando Alonso sagrou-se campeão mundial de Resistência, com a Toyota, venceu as míticas 24 Horas de Le Mans (por duas vezes), também com a marca nipónica, as 24 Horas de Daytona e disputou, já este ano, o Rali Dakar de todo-o-terreno, terminando em 13.º na estreia.
O piloto de 39 anos persegue ainda o sonho da “tripla coroa”, que passa por juntar às vitórias que já tem o triunfo nas 500 Milhas de Indianápolis.
Alonso é o sexto piloto com mais triunfos na Fórmula 1. Tem 32 corridas conquistadas.