A linha de metro foi encerrada e mais de 600 voos foram esta quinta-feira cancelados no aeroporto internacional de Ürümqi, a cidade capital da região autónoma de Xinjiang, depois de uma mulher de 24 anos que se queixava de febre e dores de cabeça e de garganta, ter testado positivo para o novo coronavírus.

Desde o passado dia 18 de fevereiro, há praticamente cinco meses, que não havia qualquer caso de infeção, não apenas na cidade mas em toda a região chinesa, a maior do país em território (são 1,64 milhões de quilómetros quadrados), mas não em número de habitantes: constituída essencialmente por desertos e montanhas, Xinjiang tem apenas 22 milhões de habitantes, 3,5 milhões na capital.

De acordo com a contagem da Reuters, são já 17 os casos confirmados, em apenas dois dias, a maioria em Ürümqi. De entre eles, 11 permanecem assintomáticos.

Para cortar eventuais cadeias de transmissão e evitar um novo surto, diz o Daily Mail, as autoridades locais anunciaram imediatamente a adoção de “medidas mais determinadas, decisivas e rigorosas”.

Entre o início de janeiro e 18 de fevereiro foram 76 os casos de Covid-19 registados em toda a região de Xinjiang. Em Pequim, a mais de 2.700 quilómetros de distância, já não há registos de infeção há 11 dias.

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