Os resultados líquidos do HSBC, o maior banco da Europa, desceram para 1.977 milhões de dólares (1.679 milhões de euros) no primeiro semestre, menos 76,8% que no mesmo período de 2019, anunciou esta segunda-feira a instituição.

Num comunicado, publicado esta segunda-feira, o HSCB indica que o desempenho do banco foi afetado pela “pandemia da Covid-19, queda das taxas de juro, aumento do risco geopolítico e maiores níveis de volatilidade do mercado”.

“As tensões entre a China e os Estados Unidos criam inevitavelmente situações de desafio para uma organização com uma presença como a do HSBC”, disse o presidente executivo do grupo, Noel Quinn, num comunicado.

Até junho, a faturação caiu 9% para 26.745 milhões de dólares (22.726 milhões de euros). Os resultados antes de impostos caíram 65% em relação ao ano anterior, para 4.318 milhões de dólares (3.667 mil milhões de euros).

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Na repartição geográfica, o HSBC concentra-se nos resultados antes de impostos, que no seu principal mercado da Ásia ascendem a 7.400 milhões de dólares (6.287 milhões de euros).

Quanto ao rácio de solvabilidade, o Tier 1 – core equity – este situou-se em 15% no final de junho.

As despesas operacionais para a primeira metade foram de 16.527 milhões de dólares (14.051 milhões de euros), menos 4% que no mesmo período em 2019.

No comunicado, o HSBC também alertou para os desafios da empresa no segundo semestre e mesmo em 2021, “em parte devido à extensão do impacto potencial das novas ondas de covid-19, o caminho para o desenvolvimento de vacinas e os níveis de confiança do mercado e dos consumidores”.

“Um risco geopolítico intensificado pode também ter impacto em alguns dos nossos mercados, tais como Hong Kong ou o Reino Unido”, acrescenta o comunicado.