Sessenta livros ilustrados e de banda desenhada, de mais de 50 autores portugueses, vão ter tradução e edição garantida no estrangeiro, no âmbito de um programa de apoio da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB).

Com um montante global de 84.900 euros, a DGLAB apoia editoras estrangeiras que publiquem obras de banda desenhada e livros ilustrados para a infância, de autores portugueses.

Este ano, o programa de apoio permitiu a tradução e edição, “até ao final do próximo ano”, de 60 livros em mais de vinte países, entre os quais Turquia, Suíça, Itália, Espanha, Colômbia e Brasil.

Entre os autores com mais obras a serem editadas no mercado estrangeiro está Isabel Minhós Martins, com sete títulos, como “Atlas das viagens e dos exploradores”, ilustrado por Bernardo P. Carvalho, com edição em Espanha e Holanda, e “Cá dentro”, coassinado com Maria Manuel Pedrosa e ilustrado por Madalena Matoso, a editar na Ucrânia e na Polónia.

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Ainda na área do livro infantil, destaque para Catarina Sobral, com a edição garantida de “Impossível” em Espanha, Holanda, Hungria, Polónia, Reino Unido e República Checa, e para a obra “Os amigos”, de Gonçalo M. Tavares e Rachel Caiano, que chegará à Palestina.

As editoras manifestaram ainda interesse por duas primeiras obras de livro ilustrado: “O protesto”, de Eduarda Lima, e “Horizonte”, de Carolina Celas, com edição no Brasil e tradução garantida para castelhano, catalão, polaco, francês e suíço.

Na banda desenhada, é apoiada a edição de 16 projetos editoriais, entre os quais “Andromeda”, de Zé Burnay, “A selva”, de Filipe Abranches, e “Fado – estórias na noite”, de Filipe Pimentel, todos com edição na Polónia, e “Balada para Sophie”, de Filipe Melo e Juan Cavia, a editar nos Estados Unidos.

Segundo a DGLAB, a este apoio financeiro – que pretende “promover a internacionalização da ilustração e banda desenhada portuguesas” – concorreram 41 editoras de 23 países.