É uma dieta, sim. Mas para dieta tem poucas regras – o que a torna ideal para quem não gosta de se comprometer com grandes decisões. O flexitarianismo (ou semivegetarianismo, como alguns lhe chamam) mistura os conceitos de vegetarianismo e flexibilidade e representa uma forma simples de comer melhor e ser mais sustentável, sem cortar definitivamente com nenhum tipo de alimento. A dieta flexitariana consiste apenas em comer menos vezes carne e peixe, privilegiando ingredientes de origem vegetal e deixando os de origem animal para ocasiões pontuais. A ideia é ter uma alimentação quase vegetariana mas com algumas excepções e, portanto, uma maior flexibilidade.
O conceito não é recente. O termo “flexitariano” foi utilizado pela primeira vez em 1992, nos Estados Unidos, quando a jornalista Linda Anthony escreveu um artigo para a revista Austin American-Statesman a dar conta de um novo restaurante que servia, segundo a própria dona, “comida flexitariana” – isto é, que quase não incluía carne ou peixe no menu.
Onze anos mais tarde, “flexitarian” foi apontada como a palavra mais útil do ano de 2003 pela American Dialect Society e, em 2008, popularizou-se com o livro da nutricionista norte-americana Dawn Jackson Blatner, A Dieta Flexitariana: A Forma Mais Vegetariana de Perder Peso, Ser Saudável, Prevenir a Doença e Adicionar Anos à sua Vida, em que a autora contava a sua experiência enquanto vegetariana durante mais de uma década e confessava que, quando ocasionalmente comia carne, se sentia culpada, razão que a levaria a desenvolver um plano alimentar com o melhor dos dois mundos.
O método é flexível, mas o objetivo ambicioso: manter uma alimentação variada procurando obter os benefícios do vegetarianismo. E se os vegetarianos veem a sua saúde favorecida pelo aumento do consumo de vegetais e frutas, também encaram, por outro lado, o défice de vitamina B12, existente sobretudo em alimentos de origem animal. Com uma dieta mais flexível, que inclua ocasionalmente carne e peixe, torna-se mais simples atingir esse equilíbrio alimentar desejado.
Um jardim de sabores
Segundo a dieta flexitariana, a maioria das refeições deve ser totalmente vegetariana – mas nem por isso deve esgotar-se em frutas, sementes e vegetais cozinhados com pouca imaginação.
Não faltam, atualmente, opções vegetarianas que não ficam atrás das convencionais em sabor ou em textura. Exemplo disso é o hambúrguer vegetariano clássico da Garden Gourmet®, feito à base de proteínas vegetais e soja, com um toque final de alecrim e cominhos misturados. Há também almôndegas, tiras braseadas, nuggets, panados de espinafres e queijo, além do hambúrguer deluxe, bem português, com travo a cebola, alho e pimenta-preta.
Os produtos vegetarianos Garden Gourmet® são fonte de proteínas e fibras, ideais para quem quer substituir a carne por opções mais verdes, mas nem por isso menos saborosas, com receitas fáceis, ajustadas a um estilo de vida moderno que, por vezes, exige soluções rápidas, eficazes e, claro, flexíveis.