Os catalisadores, colocados nos tubos de escape dos automóveis, são compostos por platina, paládio e ródio, entre outros, e permitem filtrar as emissões tóxicas proveinentes do motor e transformá-las em gases inofensivos como o H2O, o Co2 ou o nitrogénio. Para roubarem os catalisadores os assaltantes têm de cortar (com recurso a uma rebarbadora) a blindagem que protege o motor os carros e depois as pontas do tubo de escape que são unidas pelo catalisador.

O objetivo é depois conseguir vender a pequenas oficinas ou a sucatas. Só os metais como o paládio, platina e ródio podem valer cerca de 65 euros o grama, segundo o Jornal de Notícias desta segunda-feira que dá conta do aumento deste tipo de roubos. E se os catalisadores vendidos a pequenas oficinas podem valer pouco mais de 100 euros, os valores aumentam substancialmente quando se olha para o valor que cada uma destas peças pode ter nos carros novos: 1.500 euros.

O esquema envolve a falsificação de faturas, da parte das sucatas, para depois poderem revender os metais nobres a outras sucatas que tenham os alvarás necessários para poderem comercializar e transportar este tipo de materiais. Segundo o JN, grande parte destes negócios dá-se entre sucatas portuguesas e espanholas já que a fiscalização existente é muito menor.

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