A Câmara de Guimarães celebrou um protocolo com o Centro de Medicina P5, da Universidade do Minho, que visa reduzir o “enorme impacto” que as restrições levantadas em razão da pandemia estão a provocar em “doentes não Covid-19”.

Em comunicado, aquele município do distrito de Braga anunciou esta terça-feira que o protocolo preconiza a criação de meios alternativos aos presenciais e às linhas telefónicas atualmente existentes, para facilitar a realização de diagnósticos e o acompanhamento de doentes, que, por causa da pandemia, “se veem impedidos de aceder com a regularidade e a prontidão necessárias aos cuidados de saúde que a sua condição reclama”.

O P5 assegurará a prestação de serviços clínicos aos cidadãos de Guimarães, através de plataformas digitais de serviços de monitorização e de avaliação de sintomas clínicos, em articulação com as unidades prestadoras de cuidados do Serviço Nacional de Saúde.

Existirá a interação entre os profissionais de saúde e os munícipes e avaliação do impacto dos resultados clínicos, no âmbito de projetos de investigação”.

Estão assegurados ainda serviços de apoio clínico para triagem de utentes, através das aplicações digitais ou da linha telefónica, onde os munícipes podem entrar em contacto com os profissionais do P5.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.343 pessoas dos 121.133 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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