O PSD acusou esta terça-feira o ministro da Educação de estar em “confinamento” desde que assumiu funções e de “irresponsabilidade política” por “continuar a culpar o governo anterior pelo mau desempenho do atual”.

Tem sido um ministro ausente, fugidio, que aparece a público com intermitências para fazer mais uns quantos anúncios, umas quantas promessas, para desfiar uma narrativa oca, sem rumo e sem estratégia”, criticou o vice-presidente da bancada Luís Leite Ramos, no arranque do debate de urgência sobre educação, requerido pelo PSD.

Na sua intervenção, elencou um conjunto de perguntas a que Tiago Brandão Rodrigues não respondeu sobre o primeiro período escolar, como informação atualizada sobre o número de escolas fechadas, turmas confinadas ou casos confirmados de Covid-19, bem como dados sobre quantos computadores foram entregues aos alunos.

Leite Ramos referiu-se igualmente ao recente estudo internacional, o TIMSS 2019, que o PSD diz confirmarem uma regressão dos alunos portugueses.

“Mais lamentável é o facto de não o reconhecerem, de insistirem no passa-culpas permanente para o passado. Ao fim de cinco anos de governação continuarem a culpar o governo anterior pelo vosso mau desempenho já não se trata de desonestidade intelectual, é um caso agudo de irresponsabilidade política”, acusou.

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