O Sp. Braga regressou aos triunfos na Primeira Liga na receção ao Gil Vicente, a contar para a 15.ª jornada, e ficou apenas a três pontos do terceiro lugar, aproveitando o empate do Benfica frente ao Nacional. No entanto, a final da Taça da Liga, e sobretudo o que se passou dentro e fora do relvado, ainda não foi esquecido, com os minhotos a apontarem de novo a mira ao Sporting por um conjunto de ações que foram mais uma vez criticadas.
“Fomos moldados no sangue dos Gverreiros que nunca desistem e na determinação daqueles que querem constantemente ir mais além. Por isso, perder será sempre uma espinha atravessada na nossa garganta. Mais ainda quando se trata de uma final na qual fomos, novamente, superiores ao nosso adversário. Aliás, no período em que o péssimo relvado do Estádio Municipal de Leiria permitiu que efetivamente se jogasse futebol, só o SC Braga é que fez por ganhar o troféu”, começou por salientar na newsletter semanal do clube.
“Talvez tenha sido por esta evidente constatação que os nossos adversários festejaram com tanta efusividade. Compreendemos a felicidade, pois também nós a queríamos sentir. No entanto, o que não é compreensível nem aceitável é que não haja respeito pelo adversário, ao ponto das primeiras reações se focarem no insulto, no ataque e na falta de educação dirigida a jogadores, treinadores e dirigentes do SC Braga. Mas quando o ‘exemplo’ vem de cima, manifestado antes, durante e depois do jogo em plena tribuna presidencial… não se pode esperar muito mais do que isto”, prossegue, neste caso apontando de forma direta a Frederico Varandas.
“Do jogo da Taça da Liga, além de uma exibição paupérrima por parte da equipa de arbitragem, resultou uma multa ao mister Carlos Carvalhal. Segundo o relatório do árbitro, o nosso treinador ‘respondeu à provocação do treinador’ adversário. Portanto, além da disparatada expulsão por parte de Tiago Martins, o Conselho de Disciplina da FPF entendeu dar uma multa de valor quase equivalente a alguém que insulta e provoca o adversário e a alguém que reage de forma natural face ao calor do jogo. Para memória futura, a diferença entre a falta de educação e respeito de uns e a defesa da honra de outros está em cerca de 300 euros. Justiça é também coisa que no nosso futebol se encontra pelas ruas da amargura…”, acrescenta ainda, visando desta vez Rúben Amorim.