De um lado e do outro da linha, uma inesperada coincidência: um irritante barulho das obras no andar dos vizinhos, capaz de desalinhar qualquer desejo de equilíbrio. De tal forma, que a conversa só dá frutos à segunda tentativa. “Casa com Alma” é aspiração suprema por estes dias de receio e incerteza, em que o trabalho acampa dentro de portas, e também uma das promessas mais difíceis de cumprir em tempo de pandemia. É aqui, garante Vanda Boavida, que entra o Feng Shui, aliado perfeito para transformar o ninho num refúgio de paz e tranquilidade. Por outras palavras, como esta filosofia milenar, combinada com o método japonês Kaizen, pode ajudar a potenciar vários aspetos da nossa vida, como a saúde, o dinheiro, a realização profissional e os relacionamentos pessoais, alterando o espaço onde vivemos e trabalhamos.

Esta edição da Planeta reúne em quase 200 páginas dicas úteis e práticas sobre que cores, texturas e peças a adotar e preterir e ainda as orientações chave para organizar os espaços, segundo os pontos cardeais. Mas, como em quase tudo, não pense que a prosperidade se conquista com um simples estalar de dedos. Organizar as diferentes assoalhas da vida é tão importante como pensar nas divisões da casa, quando a missão é desbloquear energias e aumentar o bem-estar e a sensação de conforto. “O Feng Shui é um estilo de vida. Tem de ser uma prática diária, como fazer uma alimentação saudável ou exercício físico. Só resulta se existir consistência“, defende a professora e consultora profissional de Feng Shui.

Nunca como agora passámos tanto tempo em casa, mas ao mesmo tempo que esta se torna central, muitos outros temas parecem ganhar vantagem na nossa lista de preocupações. Estaremos mais despertos para as mais valias do Feng Shui ou facilmente as atiramos para segundo plano? “Muitas pessoas começaram a alterar as suas casas no primeiro confinamento, no entanto, pensaram que seria uma situação pontual e que não necessitariam dessa adaptação nas suas casas por muitos meses. Atualmente a vontade e necessidade de mudar a casa é vista como fundamental. Não é só uma necessidade de conforto, mas também uma necessidade de adaptação da casa a um novo conjunto de funcionalidades, teletrabalho e até mesmo ginástica em casa”, confirma Vanda.

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