A reunião entre os proponentes de uma petição contra a retirada dos brasões florais da Praça do Império e a Câmara de Lisboa terminou com um acordo para a manutenção daquela memória, segundo o Diário de Notícias. Os peticionários comprometeram-se a apresentar uma proposta para manter os brasões “mesmo que não seja em formato de buxo”.

Ao jornal, Rafael Pinto Borges, líder do Movimento Nova Portugalidade e primeiro signatário da petição, diz que a autarquia garantiu não haver “má vontade contra os brasões”. Na reunião estiveram presentes o presidente da Câmara, Fernando Medina, e o vereador José Sá Fernandes.

Praça do Império. Petição acusa Câmara de Lisboa de “barbarismo cultural”, “imaturidade democrática” e “prepotência”

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Os peticionários tinham conseguido reunir 14 mil assinaturas contra a remoção dos brasões florais das ex-colónias portuguesas, das capitais de distrito e das ilhas. Entre os signatários estão os ex-ministros António Barreto e Bagão Félix, assim como o antigo presidente da Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues.

Ao Observador, o vereador José Sá Fernandes já tinha dito sentir-se “injustiçado”, garantindo que a intenção da câmara sempre foi “arranjar o jardim” e não transmitir uma posição ideológica.

José Sá Fernandes e os brasões: “Sinto-me injustiçado em relação à questão ideológica”