O presidente da Groundforce, Alfredo Casimiro, considerou esta quinta-feira que a resposta que recebeu do Governo à sua proposta para viabilizar a empresa é “insultuosa“, constituindo uma “chantagem e um ultimato inaceitável“.

“A resposta que recebi do Senhor Ministro das Infraestruturas e da Habituação, Pedro Nuno Santos, à proposta que fiz para viabilizar a Groundforce é insultuosa, uma chantagem e um ultimato inaceitável”, defendeu, em comunicado, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Alfredo Casimiro.

O administrador diz que ofereceu a sua posição acionista como garantia de que a empresa vai pagar à TAP os adiantamentos necessários para pagar os salários em falta, e que Pedro Nuno Santos “propõe” a perda das ações – relativas a 50,1% do capital – na Groundforce “se o Estado se atrasar na concessão do aval”, para um financiamento bancário.

Alfredo Casimiro disse que ministro das Infraestruturas “ignorou” esta proposta, responsabilizando-o por não conseguir pagar os salários aos 2.400 trabalhadores da Groundforce.

“O Senhor Ministro sabe que a proposta que fez não pode ser aceite numa negociação de boa-fé. Ao contrário do que nos prometeu em julho, o Senhor Ministro não nos apoiou e é agora o único responsável pela falta de pagamento dos salários dos trabalhadores”.

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