O desaparecimento de Olivia e Anna, duas irmãs de seis e um ano que não são vistas desde a passada terça-feira, está a abalar Espanha. As duas meninas foram transportadas pelo próprio pai, Tomás Antonio, para a marina de Tenerife, em Espanha, de onde escaparam rumo a um destino ainda desconhecido. Nunca mais foram vistos até hoje, sendo que o barco foi entretanto localizada à deriva, relata o El Confidencial.
“Vou para um lugar longe e nunca mais vais ver as meninas na tua vida”. Foi esta uma das mensagem que Tomás Antonio enviou à progenitora e ex-companheira, Beatriz Zimmerman, horas antes do desaparecimento, dizendo que seria ele agora que “ia tomar conta delas”. No dia em que lhe cabia a responsabilidade de tomar conta das filhas, o pai de Anna e Olivia decidiu fugir com elas rumo a alto mar.
Alertada pela progenitora horas depois do desaparecimento, a polícia espanhola procedeu a buscas, tendo encontrado o barco em alto mar à deriva, abandonado. Dias depois, e após variadas investigações, foram detetadas manchas de sangue no barco — que depois as autoridades chegariam à conclusão de que pertencia a Tomás Antonio. Entretanto, também foi encontrada em alto mar uma cadeirinha que deverá pertencer a Anna.
Até esta quarta-feira, ainda não há sinal do paradeiro do pai nem das duas filhas. E a polícia espanhola está a explorar várias motivações do crime, que podem ir desde o simples sequestro parental, ao assassinato das meninas e até ao suicídio do pai. Segundo avança o El País — citando o governador das Ilhas Canárias Anselmo Pestana –, a hipótese que mais provável é que a ondulação tenha virado o barco e os três se tenham afogado.
As buscas continuam e já foi decretado a ordem de busca internacional a Tomás Antonio, a Olivia e Anna.