A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garantiu na sexta-feira que “de um modo geral” a final da Liga de Campeões, no Porto, correu “muito bem”, sublinhando que houve dois tipos de públicos, “dois fenómenos” diferentes.

“Um [tipo de público] que teve a ver com os adeptos que vieram dentro de uma organização que foi controlada pela UEFA, pela Federação Portuguesa de Futebol e que teve o contributo do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde, em que nós demos dois pareceres. O outro público, diferente, foi o público dos turistas, e os turistas têm a sua dinâmica própria, são cidadãos que apanharam aviões, vieram para Portugal, entraram em Portugal com teste negativo e depois tiveram o comportamento que se viu”, disse Graça Freitas a jornalistas em Avis, no distrito de Portalegre, no final da apresentação do Plano de Contingência Saúde Sazonal — Módulo Verão 2021.

Graça Freitas insistiu que, “de um modo geral”, a questão relacionada com os adeptos que vieram de Inglaterra e que tinham o seu bilhete comprado esteve “bastante bem controlada”.

Não esteve a 100% [controlada], houve momentos em que não estiveram na distância adequada ou não estavam com máscara, mas de um modo geral correu muito bem, estavam testados”, assegurou.

A diretora-geral da Saúde, que voltou a apelar para o cumprimento das regras para combater a Covid-19, recordou ainda que já foram efetuados “ensaios pilotos” para o regresso do público ao futebol. Questionada pelos jornalistas sobre se o regresso do público ao futebol poderá passar pela realização de testes de despistagem, Graças Feitas apenas disse que é um “fator a ponderar”.

A final da Liga dos Campeões, entre Manchester City e Chelsea, decorreu no Porto, num jogo com a presença de adeptos ingleses, que estiveram aglomerados no centro da cidade, a maioria sem cumprir as regras ditadas pela pandemia de Covid-19, como o uso de máscara e o distanciamento físico.

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