A Mirpuri Foundation Racing Team, equipa portuguesa do VO65 Racing for the Planet, parte neste domingo de Alicante para a última etapa da Ocean Race Europe, com chegada a Génova, com a ambição de manter a liderança da prova.

Depois de vencer a regata costeira em Cascais e a segunda etapa entre Portugal e o porto espanhol, a velejadora portuguesa Mariana Lobato conta que a prioridade da equipa passa por manter o comando da edição inaugural da prova e, ao mesmo tempo, descolar do Akzonobel Ocean Racing, o VO 65 que está em segundo lugar, mas com os mesmos 11 pontos.

“O nosso primeiro objetivo é tentar manter o primeiro lugar e ganhar vantagem sobre os adversários. Sinto que estamos preparados, temos treinado bem, mostrado o quanto vale a nossa equipa e que podemos chegar a Génova com um bom resultado”, avançou Lobato à Lusa, um dos três velejadores portugueses a bordo do VO 65 Racing the Planet, a par de Bernardo Freitas e Frederico Melo.

Além de frisar a importância da última etapa, devido ao empate entre as duas primeiras embarcações na classe VO65, Mariana Lobato lembra que “ainda faltará uma regata costeira em Génova, que também é pontuável” para a Ocean Race Europe. “Queremos chegar a Itália com uma boa vantagem para estarmos mais tranquilos”, confessou.

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Já o ‘skipper’ francês do VO 65 nacional, Yoann Richomme, não esconde a “ansiedade pelo início da última regata”, que antevê “muito dura certamente, com condições de navegação de pouco vento no Mediterrâneo, que tornará ainda mais difícil controlar todos os barcos e encontrar o melhor caminho” até Génova.

“E claro que com a classificação tão equilibrada, estando nós empatados com o Akzonobel, vai ser ainda mais difícil. Sei que temos uma boa velocidade e estamos a velejar muito bem enquanto equipa. Estou muito contente com o nosso ‘setup’ e, por isso, sei que somos capazes de ser bem-sucedidos”, comentou Richomme, em declarações à Lusa.

O velejador gaulês acredita que “vai resumir-se tudo a velejar bem e esperar que tudo corra como planeado”, mas coloca a hipótese de nada se resolver na próxima e última etapa “e seja preciso decidir tudo na regata costeira em Génova.”

“Vai ser certamente um final de prova muito intenso. É disso mesmo que gostamos e pelo qual viemos competir, e o que seria de esperar em corridas deste género. Estou muito contente por isso e posso garantir que a equipa vai dar tudo, e que iremos terminar quase ‘mortos’ à chegada, mas sairemos com a certeza de que demos tudo o que estava ao nosso alcance”, prometeu Yoann Richomme, ‘skipper’ do Racing for the Planet.