O príncipe de Gales financiou os duques de Sussex com “uma soma substancial” nos meses seguintes ao Megixt, relata o Daily Mail, citando contas reais que foram pela primeira vez divulgadas esta quarta-feira. As contas contradizem uma vez mais Harry que, na entrevista de março, disse a Oprah Winfrey que ele e a mulher já não recebiam apoio financeiro da família real britânica desde o primeiro trimestre do ano passado, afirmando que estavam a viver de dinheiro deixado por Diana, a “princesa do povo”.

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Agora, os novos documentos mostram que Carlos continuou a financiar Harry e Meghan até ao verão de 2020 através dos 4.4 milhões de libras da Clarence House (mais de 5 milhões de euros) destinados a apoiar os dois filhos e respetivas famílias. “Como todos nos recordaremos, em janeiro de 2020, quando o duque e a duquesa anunciaram que se iam afastar da família real, o duque afirmou que eles iam trabalhar no sentido de se tornarem financeiramente independentes”, começou por comentar um porta-voz da Clarence House.

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“O príncipe de Gales alocou uma soma substancial para apoiá-los nesta transição. O financiamento terminou no verão do ano passado. O casal é agora financeiramente independente”, disse ainda. Questionado sobre a discrepância nas declarações de Harry face ao apoio financeiro do pai, o mesmo porta-voz diz que não as reconhece como sendo “significativamente diferentes” e que tudo o que pode dizer “são os factos”.

Harry e Meghan Markle assinam contrato com Netflix para produzir documentários e filmes

Desde que abandonaram a família real britânica, Harry e Meghan têm celebrado contratos com grandes nomes, incluindo a Netflix — para criar documentários, filmes e até programação infantil — e o Spotify. E, muito embora os direitos televisivos da entrevista a Oprah tenham alegadamente gerado milhões, a produção responsável pela polémica conversa já antes garantiu que os Sussex não foram pagos pela mesma.

À data da entrevista, Harry esclareceu que não tinha planeado assinar contratos com a Netflix e o Spotify e justificou a decisão com o facto da família real “literalmente ter cortado o financiamento” no primeiro trimestre de 2020. Sobre as acusações de serem “movidos pelo dinheiro”, o príncipe afirmou que “essa nunca foi a intenção”. “A meu ver, só preciso de dinheiro suficiente para pagar a segurança e manter a minha família protegida”, garantiu na altura.

Ainda no domínio da família real, é notícia que Harry e Meghan não quiseram usar o título Conde de Dumbarton para o pequeno Archie, uma vez que o mesmo contém a palavra “dumb”, que em português significa “idiota”. De acordo com o The Telegraph, os Sussex temiam que, escolhendo esse título, o filho fosse gozado.