As pessoas que no domingo à noite foram retiradas de casa no Sistelo, Arcos de Valdevez, após um aluimento de terras que provocou uma “cratera”, já têm autorização para regressar, disse o vereador da Proteção Civil.
Em declarações à Lusa, Olegário Gonçalves adiantou que o local foi inspecionado durante o dia de hoje por um especialista da Universidade do Minho, que concluiu que “não há perigo” para as populações.
“As pessoas podem, assim, regressar às suas casas”, referiu.
Acrescentou que o especialista admitiu que o aluimento pode ter sido provocado “por uma acumulação de água”.
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Segundo um comunicado dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, o aluimento ocorreu na noite de domingo no lugar da Igreja, freguesia de Sistelo, sem provocar feridos, mas obrigando à retirada, por precaução, das 31 pessoas que ali se encontravam.
Em causa estão 25 residentes e seis turistas.
Os turistas foram realojados numa unidade hoteleira e os moradores em casas de familiares.
Ainda segundo Olegário Gonçalves, na terça-feira um outro especialista da Universidade do Minho vai visitar o local, para definir a melhor solução para recuperar o local e assegurar a sua sustentabilidade.
O aluimento ocorreu num socalco com um “declive acentuado”, junto ao Castelo do Sistelo.