Cristiano Ronaldo tem duas opções para legalizar a marquise que construiu no seu apartamento em Lisboa: ou retira a estrutura, tendo 15 dias para o fazer, ou submete um processo de legalização à Câmara Municipal de Lisboa nos próximos 30 dias, confirmou ao Observador fonte oficial da autarquia.
A construção foi alvo de uma vistoria no dia 1 de julho desde ano, em que esteve presente o arquiteto do prédio, José Mateus, na qual se verificou “a existência de um acrescento na cobertura em desconformidade com as telas finais do projeto aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML)”, disse a mesma fonte.
Passados 20 dias, Cristiano Ronaldo recebeu uma notificação por parte da câmara. Agora, o jogador português terá de anunciar a decisão sobre o que fazer à marquise na chamada audiência de interessados.
Se optar por “repor as condições existentes antes da execução dos trabalhos verificados agora pela vistoria”, ou seja, retirar a marquise, tem as duas semanas para o fazer. Mas se preferir legalizar a construção, o craque tem um prazo de 30 dias, desde que “sejam observadas todas as normais legais e regulamentares aplicáveis de acordo com o Art.º 102º – A, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE)” — apesar de a lei permitir a “prorrogação de prazos”, adianta fonte da autarquia.
A penthouse de Ronaldo em Lisboa foi comprada em 2019 por 7,2 milhões de euros — o apartamento mais caro comprado no país até então. Situa-se num edifício cujo condomínio inclui duas piscinas (uma interior e outra exterior), um ginásio, sauna e também cinema. A marquise foi feita no topo do edifício e está acima da quota máxima permitida na zona. Também não foi autorizada pelos condóminos, nem pela autarquia.
Marquise do novo apartamento de Ronaldo em Lisboa está ilegal, diz Câmara Municipal
Artigo corrigido às 22h34 para clarificar que as piscinas, o ginásio, a sauna e o cinema fazem parte do condomínio e não do apartamento do Ronaldo.