A Federação Nacional da Educação (FNE) e a Confederação Nacional de Educação e Formação (CNEF) acordaram o aumento dos salários dos trabalhadores não docentes das escolas privadas, que pode chegar aos 4,69%, anunciou esta terça-feira a estrutura sindical.
Em comunicado, a FNE refere que o acordo para revisão dos salários de cerca de 23 mil profissionais do ensino particular e cooperativo, abrangendo também o profissional, decorre da atualização do salário mínimo nacional para 2021.
Os aumentos previstos para os assistentes educativos e técnicos, no âmbito do contrato coletivo de trabalho (CCT) para o ensino particular e cooperativo e ensino profissional em vigor desde setembro, variam entre os 1,52% e os 4,69%.
“A FNE continua a ser a única organização sindical do setor da educação a conseguir manter um Contrato Coletivo que regula as relações de trabalho do setor privado da educação“, sublinha a estrutura sindical.
Para os representantes dos trabalhadores do ensino, o acordo conseguido no ano passado com a CNEF assegura a regulação das remunerações, horários de trabalho, carreira e condições de trabalho, “assegurando uma maior estabilidade e segurança no trabalho de todos os sindicalizados e dos que voluntariamente adiram ao contrato coletivo”.
O contrato aplica-se apenas aos profissionais associados aos sindicatos da FNE, mas a federação sublinha que os restantes também podem pedir a sua adesão “desde que contribuam para os custos que envolvem a negociação coletiva”.