Os hospitais de Braga e Vila Franca de Xira conseguiram classificações máximas num maior número das áreas avaliadas pela Entidade Reguladora da Saúde, num ranking feito a partir de dados compilados em 2018, altura em que ambos ainda eram geridos em regime de parceria público-privada (o hospital de Braga voltou para a gestão pública em 2019 e o de Vila Franca de Xira em junho deste ano). E há mais PPP nos lugares cimeiros.

O ranking, que parte de uma avaliação do SINAS (Hospitais do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde), divide-se em dois níveis, como se pode ler aqui. Só os hospitais que chegam ao segundo recebem uma classificação individual, por áreas específicas, que pode chegar à nota máxima de três estrelas.

Tanto o hospital de Braga como o de Vila Franca de Xira chegam a este patamar: ambos têm sete áreas a merecer nota máxima, como contabilizava este sábado o Correio da Manhã. Seguem-se, nesta avaliação, o hospital da Luz, em Lisboa (privado) e o hospital de Loures, que continua a ser gerido em regime de PPP, com seis e quatro áreas com classificação máxima.

No caso de Vila Franca de Xira, as áreas de cirurgia de ambulatório, de cuidados intensivos, de ginecologia (histerectomias), neurologia (acidente vascular cerebral), obstetrícia (partos e cuidados pré-natais), ortopedia (tratamento de fratura do fémur) e pediatria (cuidados pré-natais) são as mais bem classificadas.

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Quanto a Braga, as melhores notas vão para as áreas de cirurgia de ambulatório, cirurgia geral (cólon), cuidados intensivos, ginecologia (histerectomias), obstetrícia (partos e cuidados pré-natais), ortopedia (artroplastias totais da anca e do joelho) e pediatria (cuidados neonatais).

Como o próprio regulador explica, neste ranking os hospitais não são ordenados por “melhor” a “pior”, sendo assim possível verificar em que áreas específicas da dimensão de “excelência clínica” — o desempenho que tiveram em procedimentos ou diagnósticos nestas áreas — merecem notas mais positivas. O relatório agora divulgado revela que, nos 156 estabelecimentos avaliados, há uma “melhoria global” dos indicadores associados às diferentes áreas de cirurgia e neurologia.

Os hospitais foram, ainda, avaliados em parâmetros como a segurança do doente, procedimentos de segurança, adequação e conforto das instalações, focalização e satisfação do doente.