O triatleta russo Igor Polyanskiy, o primeiro desportista formalmente desqualificado de Tóquio2020, devido a doping, foi punido com três anos de suspensão, que termina a um dia da cerimónia de encerramento de Paris2024.
Polyanskiy admitiu doping por eritropoietina (EPO), substância ilegal que provoca ganhos significativos ao nível da resistência.
A federação internacional de triatlo revelou que o atleta não contestou o teste positivo, em amostra recolhida no centro de estágio em Vladivostock, no extremo oriente da Rússia, cinco dias antes de começar a competir nos Jogos Olímpicos.
Em Tóquio2020, Igor Polyanskiy foi 43.º na prova individual e depois integrou o quarteto do Comité Olímpico da Rússia que ficou em 14.º nas estafetas mistas: em ambos os casos, foi desqualificado, pelo que os resultados foram anulados.
No Rio2016, Polyanskiy tinha sido 31.º na competição individual.
Ao ter assumido a acusação, o desportista de 31 anos viu a pena ser-lhe reduzida em um ano pela justiça desportiva do triatlo, uma vez que o normal nestes casos é uma punição de quatro anos.
Poderá voltar a competir em 10 de agosto de 2024, um dia antes da cerimónia de encerramento dos Jogos de Paris.