O novo presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, garantiu este sábado que o modelo de gestão do Convento São Francisco ficará definido durante o seu primeiro ano de mandato.
“Tem que ser possível [definir modelo de gestão do espaço] no primeiro ano de mandato”, disse José Manuel Silva, que respondia à agência Lusa no final de uma cerimónia em que foi atribuído o nome de Sala D. Afonso Henriques à Antiga Igreja do Convento São Francisco.
Aquele espaço cultural e centro de congressos inaugurado em 2016 contou com um investimento de 42 milhões de euros, tendo funcionado até ao momento sem uma estrutura autónoma de gestão e programação do Convento.
“Queremos dar autonomia de gestão ao Convento, que é absolutamente essencial para se fazer o seu planeamento e programação”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra, recordando que no mandato passado, em que o PS liderou a autarquia, foi feito um estudo sobre o modelo de gestão e que na altura não foi dado a consultar aos vereadores da oposição.
José Manuel Silva, que tomou posse na segunda-feira, referiu que ainda não teve oportunidade de ler esse estudo, mas que irá analisar as suas recomendações quanto ao “melhor modelo para o Convento”.
“Certamente com base nessa informação, iremos tomar a melhor decisão para que o Convento seja mais dinâmico e possa servir melhor a comunidade de Coimbra e da região, quer em termos culturais, quer em termos turísticos”, salientou.
O autarca referiu que já teve uma “primeira conversa, muito interessante, estimulante e construtiva” com a equipa do Convento São Francisco, sublinhando que já deu as suas sugestões para um maior aproveitamento da estrutura, seja para dinamizar mais eventos culturais seja para atrair “eventos corporativos”, por forma a “atingir um ponto de sustentabilidade”.
A Câmara de Coimbra atribuiu este sábado o nome de D. Afonso Henriques à Antiga Igreja do Convento São Francisco, a segunda maior sala daquela estrutura, depois do Grande Auditório.
A sessão contou com a presença de José Manuel Silva e do Chefe de Estado-Maior do Exército, José Nunes da Fonseca, no âmbito das celebrações de evocação ao patrono do Exército, o primeiro rei de Portugal, que está sepultado na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra.