Francisco Rodrigues dos Santos não gostou de ver e ouvir Telmo Correia a defender a convocação de eleições antecipadas para final de janeiro ou no limite início de fevereiro e fez saber que não só não concorda com a posição do líder parlamentar como frisar que não cabe a Telmo Correia pronunciar-se sobre essa questão.

Ao Observador, fonte da direção do CDS insiste que as “declarações de Telmo Correia só o vinculam a ele” e que é o líder do partido e demais dirigentes quem “define a estratégia política do partido”.

“Em caso de dissolução da Assembleia da República, as eleições legislativas devem realizar-se o mais brevemente possível”, sublinha a mesma fonte.

No Parlamento, e depois de uma reunião com Eduardo Ferro Rodrigues, Telmo Correia, apoiante Nuno Melo nas próximas eleições internas, defendeu que “a partir do final de janeiro, ou fevereiro, podiam ser organizadas eleições”.

Ora, a direção do partido tem outro entendimento. “O país está em primeiro lugar e não pode prolongar uma crise política que só prejudicaria a recuperação social e económica dos portugueses”, remata.

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