O futuro do mundo passa pelas cidades e pela forma como seremos capazes de assegurar um urbanismo sustentável. Atualmente, mais de metade da população mundial vive em áreas metropolitanas, com grandes cidades onde se concentram a maioria das pessoas. Esta é uma das quatro grandes tendências demográficas, a juntar ao crescimento da população, ao envelhecimento e às migrações.

De acordo com as previsões da ONU, 68% da população viverá nas cidades até 2050. Por comparação, em 1950, apenas 29% das pessoas viviam nas grandes urbes. Constituindo-se como as principais fontes de riqueza económica, as cidades geram mais de 70% do PIB mundial.

No mundo globalizado e interconectado, todas as cidades vão sendo influenciadas, com diferentes graus de intensidade, pelas tendências que se tornam globais. É neste contexto que o Portugal Smart Cities Summit se desenrola, de 16 a 18 de novembro, em Lisboa. Ao longo de três dias, vão passar pela FIL, no Parque das Nações, vários especialistas nacionais e internacionais, num evento agregador que reúne os principais agentes ligados à gestão e planeamento do território.

Autarcas e membros do governo, investigadores, representantes do setor empresarial e de outras entidades, públicas e privadas, vão poder partilhar experiências e debater a organização das cidades do futuro. A transição digital, a sustentabilidade e os modelos de financiamento das Smart Cities são alguns dos temas na agenda para os próximos três dias.

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O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, vai estar presente amanhã na abertura dos trabalhos, com o Presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos. “Autarquias, Empresas e Cidadãos” é o título da primeira sessão, dedicada aos desafios que se colocam aos municípios, à digitalização sustentável e aos novos modelos de trabalho, incluindo um painel sobre Nómadas Digitais.

A tarde será dedicada às questões do financiamento das cidades inteligentes, em duas conferências. Na primeira vai estar em análise o papel do investimento público enquanto acelerador da transformação digital e, na segunda, o dinamismo do financiamento privado no contexto de criação de Startups.

No segundo dia, 17 de novembro, será a vez dos temas da transição energética, o papel da ciência e das áreas de investigação e desenvolvimento, saúde e bem-estar, mobilidade e descarbonização. Na quinta-feira, o programa de conferências vai abranger três grandes temáticas: as novas oportunidades no setor da água, a trindade “Resíduos, Ambiente e Sustentabilidade” e as Smart Cities no centro de uma revolução urbana, que tem como fim último aumentar a qualidade de vida dos cidadãos nas cidades, em todo o mundo.

Da iluminação pública à recolha de resíduos

Parceira na organização do evento, a NOS é a operadora que tem vindo a assumir-se como pioneira na implementação de soluções de transformação digital em várias cidades, como Lagoa, Albufeira, Seixal e Vila Nova de Famalicão. Além da presença de especialistas em alguns painéis, a marca vai contar com uma presença alargada na área de exposição e demonstração onde dará a conhecer soluções inovadoras, algumas já facilitadas pelo 5G.

A NOS já tem disponível uma solução de controlo de iluminação pública, que permite monitorizar e controlar à distância, de acordo com regras pré-definidas, o consumo de energia elétrica e a qualidade da iluminação pública. A tecnologia permite uma redução de custos significativa, até 10% em custos operacionais, melhorando o processo de gestão e aumentando a eficiência energética. É possível poupar energia até 25% com o novo sistema de controlo e até 50% na fatura com as novas lâmpadas LED.

Outra das soluções disponibilizadas pela NOS diz respeito à gestão de resíduos. É possível acompanhar o trânsito dos contentores e camiões de recolha de lixo, através de sensores instalados nos veículos. Neste caso, as poupanças em combustível podem ser de 20%, verificando-se uma melhor gestão dos contentores, dos veículos e do pessoal, com poupanças que podem chegar a 40%.

Esta edição do Portugal Smart Cities Summit regista o aumento da participação de autarquias, entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, universidades e startups de base tecnológica especialmente direcionadas para Smart Cities (mobilidade, energias renováveis, água e ambiente, gestão de resíduos, inteligência artificial, IoT e cibersegurança).

Além do programa de conferências, também vão existir áreas de networking e demonstração, workshops e uma área de pitch para startups. Vários municípios vão apresentar casos práticos de implementação de soluções digitais para criar cidades mais inclusivas e criativas, mais sustentáveis e habitáveis, com melhor qualidade de vida.

Organizado pela Fundação AIP, com o apoio da NOS, este é cada vez mais um evento de referência no panorama das Smart Cities, afirmando-se como um fórum de inovação e tecnologia dedicado ao futuro digital das nossas cidades.

Veja aqui o programa completo do Portugal Smart Cities Summit 2021 e garanta a sua inscrição.