O Governo ainda sinaliza o ano corrente como objetivo para que seja tomada a decisão sobre a privatização da Efacec. Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, diz esperar tomar a decisão “até final do ano”.

Neste momento haverá só uma candidatura em cima da mesa. Segundo divulgou a Parpública, só a DST entregou uma proposta vinculativa em novembro. Agora, é ver se “se é credível e se tem condições de ser selecionada”, explicou, num encontro com jornalistas a propósito das agendas mobilizadoras, o ministro da Economia.

Siza Vieira não faz cenários na eventualidade de não haver um vencedor nesta fase de privatização, salientando que a melhor maneira de a Efacec continuar não é ficar nas mãos do Estado.

Desde que a participação da empresária Isabel dos Santos na Efacec foi nacionalizada, em julho de 2020 — o que implicou o Estado ficar com 71,73% da empresa, posição que agora está a ser alvo de venda –, o Governo assumiu que não pretendia manter a companhia na esfera pública.

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Mas a privatização tem-se arrastado. E de um rol de potenciais candidatos de cerca de uma dezena acabaram por ficar cinco e mais tarde apenas as portuguesas DST e Sing (da Sodecia). Esta última não terá feito chegar a proposta final à Parpública.

Ficou só um candidato na corrida à Efacec. DST entregou proposta

Mas se o processo continuar a arrastar-se terá de haver novos planos para capitalizar a empresa. Aliás, tem sido noticiada a eventual contração de novo empréstimo por parte da empresa com garantia pública. O Jornal Económico noticiou que seriam 45 milhões de euros a contrair junto da Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP e Novo Banco.