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Rangnick mudou os passos da dança mas só foi lá com samba: técnico vence na estreia pelo United com Dalot em destaque

Este artigo tem mais de 2 anos

Pressão alta, maior reação à perda, mais jogadores no último terço: alemão começa a mudar o United mas equipa ainda não tem pernas e vitória frente ao Palace chegou num grande golo de Fred (1-0).

Fred marcou o único golo do encontro numa altura em que o Manchester United não estava tão forte como se apresentou no primeiro tempo
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Fred marcou o único golo do encontro numa altura em que o Manchester United não estava tão forte como se apresentou no primeiro tempo

Alex Livesey

Fred marcou o único golo do encontro numa altura em que o Manchester United não estava tão forte como se apresentou no primeiro tempo

Alex Livesey

Os abraços mais calorosos daqueles com quem privou mais tempo, um diálogo especial que teve (de mão a tapar) com Bruno Fernandes, os elogios nas redes sociais que vários jogadores foram fazendo. A vitória do Manchester United no clássico frente ao Arsenal equilibrou uma série há muito negativa na Premier League (uma vitória em oito partidas) mas colocou também o plantel de Old Trafford unido como nunca em torno de alguém, neste caso Michael Carrick. Todos já sabiam antes o que viria a ser comunicado apenas depois: o adjunto de Mourinho e Solskjaer não ia permanecer no cargo. E o triunfo foi a despedida de ouro.

Agora, e numa das raras vezes em que isso iria acontecer esta temporada, existia um outro protagonista que não Cristiano Ronaldo ou Bruno Fernandes. Um protagonista que já assistiu à última partida (só não esteve no banco porque não tinha ainda licença de trabalho), que deu os primeiros treinos no final da semana, que iria fazer a estreia oficial como novo treinador interino do clube em princípio até terminar a temporada de 2021/22. Ralf Rangnick. Mentor daquilo que foi o projeto do RB Leipzig e inspirador de nomes como Jürgen Klopp ou Thomas Tuchel, o técnico germânico que estava agora como diretor desportivo dos russos do Lokomotiv Moscovo começava a “aventura” nos red devils e com a lição possível estudada.

Além de ter saído do encontro com o Arsenal de bloco na mão após tirar algumas notas e das sensações que já recolheu nas primeiras sessões de trabalho, o alemão falou com Carrick antes da confirmação da saída e esteve mais de duas horas com Solskjaer, o antecessor. Informações não lhe faltavam, destaque na equipa também não e Ronaldo foi muito elogiado na antecâmara da receção ao Crystal Palace, numa ronda onde o West Ham surpreendeu o Chelsea e se voltou a distanciar na quarta posição da Premier League.

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“Tens sempre de adaptar o teu estilo ou as tuas ideias de jogo aos jogadores que tens e não o contrário. Vi o Cristiano na segunda parte, aos 36 anos, é incrível. É um profissional de topo. Com a sua idade, nunca vi um jogador tão em forma. Ainda é um jogador que pode facilmente fazer a diferença. Pelo que vi, ele está mais do que disposto a ajudar a equipa e os outros terão de fazer o mesmo”, frisou depois do golo 800 (e 801) do português, antes de precisar os termos do contrato que agora iniciou. “Estamos a falar de seis meses e meio como treinador e depois um papel consultivo durante dois anos. Para ser honesto, se o Manchester United te contacta para este tipo de papel, não podes recusar”, explicou o germânico.

Como é habitual, a chegada de um novo treinador traz também a já famosa lista de potenciais reforços, que neste caso não será muito grande mas terá pouco de económica: Timo Werner do Chelsea, Erling Haaland do B. Dortmund, Nkunku e Haidara do RB Leipzig. Verdade ou rumor, Rangnick terá de contar apenas com este plantel até ao final do mês, onde a equipa jogada quase de 72 em 72 horas (e logo a seguir ao Natal até menos, no Boxing Day). E percebeu-se após o intervalo como o calendário tem peso no plano físico, sobrando como melhor notícia além da vitória um jogo sem sofrer golos como há muito não acontecia.

O encontro começou com sinais do que vai mudar na forma de jogar do Manchester United: reação mais agressiva à perda de bola, pressão mais alta de toda a equipa (incluindo Ronaldo), mais elementos capazes de chegar ao último terço. Os primeiros lances de perigo até surgiram de bola parada, com Alex Telles a atirar em jeito pouco ao lado da baliza de Guaita (4′) e Ronaldo a disparar de livre por cima (11′), mas o avançado português teve depois mais dois lances até aos 20 minutos iniciais após grandes passes de longa distância para remates que só não foram mais perigosos porque a posição pouco ajudava.

Zaha, numa das poucas saídas com qualidade de um Crystal Palace quase sempre remetido ao seu meio-campo, testou a atenção de David de Gea mas o bom jogo do United entusiasmava de novo os adeptos, ainda que sem golos entre mais oportunidades de Jadon Sancho e sobretudo Diogo Dalot, que subiu pela direita já em período de descontos, fez a diagonal para dentro, combinou com McTominay e rematou a rasar o poste da baliza do Crystal, naquela que foi a última mas talvez melhor chance em 45 minutos.

[Clique na imagem para ver o golo do Manchester United-Crystal Palace em vídeo]

No segundo tempo, e quando se esperava que a equipa da casa iniciasse uma espécie de ataque final à baliza de Guaita para materializar o ascendente, o jogo acabou por cair de qualidade e intensidade, o que foi permitindo ao Crystal Palace respirar mais tempo em posse. Alex Telles ainda acertou no ferro depois de um livre mas a desenvoltura física dos red devils estava longe de ser a mesma, com tudo o que isso afetava aquela capacidade de pressionar mais alto do primeiro tempo. E até foram os visitantes a beneficiarem de uma oportunidade flagrante após canto, com Jordan Ayew a desviar sozinho ao lado da baliza de De Gea (74′). No entanto, um grande golo de Fred de pé direito de fora da área, a colocar a bola no ângulo da baliza de Guaita, conseguiu inverter o rumo dos acontecimentos, dando a vitória ao Manchester United (77′) num jogo onde o melhor português acabou por ser Diogo Dalot, de novo titular como lateral.

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