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Jogo começou a vermelho(s) e acabou verde pela 10ª vez consecutiva (a crónica do Gil Vicente-Sporting)

Este artigo tem mais de 2 anos

Sporting venceu Gil Vicente em Barcelos por 3-0 e é líder isolado pelo menos até domingo. Fujimoto e Neto foram expulsos, Pote falhou penálti, mas leão eficaz venceu o 10º jogo consecutivo na I Liga.

Jogadores do Sporting estão numa grande senda de resultados
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Jogadores do Sporting estão numa grande senda de resultados

LUSA

Jogadores do Sporting estão numa grande senda de resultados

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Duas derrotas com o Ajax, uma com o Borussia Dortmund, empates com Famalicão e FC Porto. O Sporting continua este ano os bons resultados de uma temporada onde foi campeão nacional, liderando a I Liga com os mesmos pontos do rival FC Porto. A jogar primeiro em Barcelos, frente ao Gil Vicente, os leões procuravam isolar-se na liderança do campeonato, ainda que provisoriamente, dependendo do que o FC Porto iria fazer no próximo domingo no campo do Vizela. Os números davam vantagem ao Sporting, que nas competições domésticas soma 13 vitórias consecutivas e marcou em todos os jogos da I Liga, onde somava nove vitórias consecutivas. Na noite deste sábado, a equipa de Rúben Amorim procurava chegar ao décimo triunfo seguido para o campeonato, mas era um jogo arriscado para o conjunto de Alvalade, dado que o Gil Vicente de Ricardo Soares não perdia há cinco jogos.

E Amorim, que está a ser um papa recordes, só é batido por um treinador do Sporting no número de pontos ganhos após 14 jornadas, neste caso 38. Melhor registo apenas há 75 anos, na longínqua época 1946/1947, quando o treinador Robert Kelly conseguiu 13 vitórias nos 14 primeiros jogos. Conseguiu assim, atribuindo às vitórias de então (que valiam dois pontos) três pontos, apenas para efeito desta estatística, 39. Um a mais do que o treinador de 36 anos.

Treinador esse que, não olhando a recordes, admitiu que para a Taça da Liga, em Penafiel, no último jogo dos leões, “a equipa desligou um bocadinho da intensidade e teve problemas com uma equipa da II Liga”. “Olhando para o Gil Vicente, para a qualidade dos homens da frente, a velocidade que têm, se não controlarmos as saídas, se perdermos a bola facilmente, vão criar-nos muitos problemas e não vamos ganhar em Barcelos. Portanto, temos de ser muito intensos”, disse o treinador dos leões.

Rúben Amorim, direto como é seu apanágio, deixou ainda revelações sobre a convocatória na antevisão e uma certeza: Gonçalo Esteves, de 17 anos, ia jogar de início (e jogou). O treinador português não teve “problema nenhum em dizer” que o jovem ia “ser titular”, porque “está preparado, recuperou bem e tem muitos colegas que o ajudam”. “Vai ser a nossa opção para o lado direito. A meu ver, não é risco nenhum, é uma oportunidade para ele. E quando falhar, estará lá o central do lado direito para o ajudar. Ele precisa de oportunidades, vai ter de falhar e não tem falhado muito. Tem muito talento e até pode ser decisivo para nós nalgum momento, ofensivamente e defensivamente”, frisou Amorim, que admitiu ainda a recuperação de Paulinho e que este ia estar na convocatória. Foi a jogo também, apesar de, devido à Covid-19, não ver os colegas há muitos dias. Tiago Tomás e Ricardo Esgaio falhavam o encontro devido ao coronavírus. A juntar a estes dois indisponíveis estavam ainda os lesionados Feddal, Jovane, Porro e Vinagre. Tabata cumpria castigo.

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De regresso estava também Palhinha, titular indiscutível desde que Amorim chegou ao Sporting, um pêndulo da equipa. No entanto, se Paulinho foi logo a jogo, João Palhinha foi vítima de um colega: Ugarte, o tal que “surpreendeu até o treinador” pelas suas prestações nas “últimas semanas”. “E foi bom, até porque o Palhinha estava muito confortável e agora já não está. Daí a recuperação rápida do Palhinha nos últimos dias. E isto faz crescer a equipa, que é mais forte assim”, disse um sorridente Amorim.

A primeira parte, no entanto, não deu a Rúben Amorim muitos motivos para sorrir, principalmente pelo desfecho da mesma. Mas do início…

O Sporting tentou desde logo e como tem sido hábito assumir as suas responsabilidades e pegar na bola, perante um Gil Vicente, com uma linha de cinco atrás, que tentava não recuar muito e defender à saída do seu meio-campo. Ainda os leões tentavam ver como desmontar a equipa de Barcelos quando ficaram a jogar com mais um jogador. Fujimoto teve uma entrada fora de tempo sobre Matheus Reis (12′) e viu amarelo por parte do árbitro Tiago Martins. O VAR chamou a atenção do juiz da partida que foi ver as imagens e deu cartão vermelho direto ao japonês, deixando os gilistas com menos um homem e Ricardo Soares com a estratégia certamente estragada. Mais uma vez o jogo parecia sorrir ao Sporting, mas quando as duas equipas tentavam fazer o que podiam – o Sporting assumir e o Gil Vicente sair na velocidade -, foi um jogador do Sporting a ver o cartão encarnado. Neto, numa jogada sem bola, agrediu Pedrinho (23′) e viu também vermelho. Não protestou, saiu algo transtornado e deixou a equipa também com dez jogadores.

Com 10 para 10 e muito espaço no campo, as equipas voltavam a assumir os seus papéis, até Lucas fez falta sobre Ugarte dentro da área aos 37′ e Pote foi chamado à marca dos 11 metros para tentar fazer golo de grande penalidade. Marcou forte para a direita de Frelih, que adivinhou o lado e negou o golo.

A segunda parte começou praticamente com aquilo que, não descurando o que de bom tem o jogo normal do Sporting, é um dos pontos fortes da equipa: a eficácia. Nuno Santos (que tinha entrado para o lugar de Sarabia aquando da expulsão de Neto), aproveitou um mau passe de Rúben Fernandes na saída de bola do Gil Vicente, rematou forte à entrada da área, a bola desviou em Lucas e bateu o guarda-redes esloveno da equipa de Barcelos. Estavam decorridos 52′ e estava feito o 0-1. Passados menos de 15 minutos, novo erro na saída do Gil, com mau passe de Pedrinho, que Paulinho aproveitou para ganhar um canto. Na sequência do mesmo, a bola chegou fora da área a Pote que rematou forte. A bola desviou em Gonçalo Inácio e estava feito o 0-2.

[Clique nas imagens para ver os golos]

Até ao final do jogo um controlo muito bem conseguido do Sporting, que deu (mais) uma autêntica lição de como ganhar jogos complicados, conseguindo ainda mais um golo, o terceiro em que a defesa do Gil Vicente facilitou. Adán chuta longo, Paulinho ganha e serve Daniel Bragança, que fez o 0-3 em cima do apito para o fim do encontro. Há 15 anos que o Sporting não ganhava 10 jogos consecutivos na I Liga.

Num jogo acidentado o Sporting volta a mostrar o porquê de ser campeão nacional, estar na liderança e na luta pelas restantes competições. Tem a palavra o FC Porto em Vizela, se não quiser deixar os leões na liderança isolada.

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